8 de dezembro de 2011

Plebiscito na UFABC

Por Lígia Gomes.
Bom dia a todos,

O comitê da campanha "10% do PIB para a Educação Pública, Já!" na UFABC agradece a toda a comunidade acadêmica pela participação na votação no dia 6/12. Agradecemos particularmente àqueles que se dispuseram a trabalhar como mesários ou na apuração dos votos.

Ao todo tivemos 789 votos, sendo 784 favoráveis a aumentar imediatamente o investimento brasileiro na educação para 10% do PIB e 5 votos contrários. O resultado é muito importante para nos juntarmos a outros locais no Brasil inteiro que também fizeram o plebiscito e exigirmos esse investimento. É mais importante ainda se lembrarmos que está no Congresso Nacional, bastando ser aprovado no Senado e depois sancionado pela Presidente Dilma, o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê 7% do PIB para educação em 2020, meta aliás, já prevista no PNE que terminou em 2010 e não atingida, pois ainda hoje dedicamos apenas 5% do PIB para a Educação, e uma parcela importante disso vai para a educação privada.

Também compreendemos que a realização do plebiscito na UFABC foi um importante exercício da democracia nessa Universidade, foi a primeira votação aberta a todas as pessoas que fazem parte de nosso dia-a-dia, alunos, TAs, docentes, funcionários terceirizados e comunidade externa, e mostra nosso comprometimento com a construção dessa universidade e com a educação pública brasileira.

Por fim, consideramos que a luta por ampliar os investimentos na educação pública até 10% do PIB é fundamental para que possamos, na UFABC, atingir nosso objetivo de democratizar o ensino superior com qualidade, i.e., com boas condições de trabalho para docentes e TAs, com estrutura adequada para as aulas e para os estudos dos alunos, com incentivo e liberdade para as atividades de pesquisa. Sabemos que a ampliação do investimento, por si só, não é suficiente para resolver todos os problemas da educação brasileira, sabemos que há outras batalhas tão importantes quanto a luta por recursos, como a autonomia universitária e a luta pela gestão democrática das instituições educacionais. Mas aumentar o investimento na educação pública é a primeira medida, absolutamente necessária, e é algo que poderíamos fazer desde agora, pois está relacionado às riquezas que já produzimos e que queremos decidir onde utilizar.

Comitê local da campanha "10% do PIB para a Educação Pública, Já!".

Plebiscito na ETELG

Após um ano com greve de professores e funcionários em defesa da educação técnica e pública das ETEs e Fatecs foi realizado no dia 06/12 o plebiscito pelos "10% do PIB para Educação Pública, Já!" junto com a eleição do Grêmio Estudantil da ETE Lauro Gomes. No total foram mais de 670 votos e todos os votantes deixaram claro sua indignação com o descaso da educação pública e votaram sim por mais verbas. A chapa AÇÃO que defendeu em sua campanha os 10% do Pib Já! venceu as eleições com quase 70% dos votos para o Grêmio 2012.

Parabéns aos estudantes da ETELG que finalizaram o ano com duas grandes vitórias, fazendo parte dos 400 mil votos do plebiscito por todo o país e prometendo um ano com muito mais ação em defesa dos estudantes e da educação pública!

18 de outubro de 2011

Debate: 10% do PIB para a Educação já!

VOCÊ É A FAVOR DE MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA?

Todos concordam que a educação brasileira vai de mal a pior. Da escola primária ao ensino superior, os jovens e os professores enfrentam inúmeras dificuldades, que vão desde a falta de infra-estrutura adequada à insuficiência de vagas e péssima qualidade no ensino.
O Diretório Acadêmico da FAFIL, em conjunto com a ANEL e outras entidades sociais, vem construindo uma ampla campanha em defesa da ampliação da verba pública para a educação pública. Das passeatas em Brasília, aos comitês de base e aos atos em defesa dos 10% do PIB para a educação, estamos buscando construir um futuro diferente, e convidamos você para participar dessa luta!

Venha debater conosco a Campanha Nacional pelos
“10% do PIB para a educação pública, já!”
A educação não pode mais esperar!

Dia 26 de outubro, às 20h
No auditório do Colégio da Fundação Sto André

30 de setembro de 2011

Comitê Regional da Campanha pelos 10%

REUNIÃO do Comitê Regional da Campanha "10% do PIB pra educação já"

A educação brasileira vai de mal a pior, e a realidade todo mundo conhece: nossas escolas estão abandonadas, faltam professores, a violência aumenta, o índice de analfabetismo continua alto (9%), a evasão sobe (13,2%), o ensino superior continua elitizado e atende apenas 14% dos jovens, enquanto a privatização e a mercantilização do ensino cresce vertiginosamente. A juventude pobre não tem acesso a uma educação gratuita de qualidade, e os ricos continuam sendo privilegiados.
A contradição é que o Brasil está crescendo, às custas dos trabalhadores, e a população não está ganhando nenhuma fatia desse bolo. Ao invés disso, o governo destina 49% do orçamento federal para o pagamento da dívida externa e interna, e corta cerca de R$ 60 bilhões das áreas sociais para favorecer banqueiros e empresários, sendo que R$ 3 bilhões saíram das verbas da educação.
O novo PNE (Plano Nacional de Educação) do governo Dilma apenas mantém essa lógica, na medida em que propõe um investimento irrisório de 7% do PIB para daqui 10 anos, enquanto expande o ensino à distância e toma outras medidas que aprofundam o sucateamento da educação.
A educação não pode mais esperar! É preciso exigir imediatamente 10% do PIB para a educação e dizer não ao novo PNE do governo, que mantém a lógica de privatização e degradação das escolas e universidades públicas. Somente com a união de estudantes, professores e a população em geral é que vamos conseguir conquistar uma melhoria nessa realidade. 

Vamos construir uma grande campanha pelos 10% do PIB pra educação e contra o novo PNE do governo! Participe do Comitê Regional da Campanha:

Dia 08 de Outubro, às 16:30
Na Fundação Santo André 
(Prédio da FAFIL)

19 de setembro de 2011

8º Caça-Haddad

O 8º Caça-Haddad aconteceu no ABC Paulista, na Universidade Federal do ABC. O ministro Haddad acompanhado do ex-presidente Lula participou de um evento em homenagem aos 5 anos da UFABC. Durante a fala de Haddad, os estudantes da ANEL junto com os funcionários públicos em greve exigiram os 10% do PIB pra educação! Desconcertado o ministro encerrou sua fala para dar lugar a Lula, que saiu em sua defesa. Lula chegou a dizer que Haddad foi o melhor ministro da educação que este pais já teve e que antes a reivindicação era por 7%. Vale lembrar ao ex-presidente que ele e Haddad não cumpriram 2/3 das metas do PNE 2001-2010 e que o Plano feito em 1998 exigia 10% do PIB, porém teve o veto de FHC que foi mantido por Lula.
No final foi entregue mais uma vez o Manifesto pelos 10% para o ministro.

Deu na imprensa:
 O Globo
R7
Estadão

14 de setembro de 2011

#CAÇA-HADDAD na UFABC

Nesta sexta-feira, dia 16 de setembro, o ministro da educação Fernando Haddad e o ex-presidente Lula estarão presentes no evento de aniversário de 5 anos da Universidade Federal do ABC. A ANEL-ABC convida tod@s @s estudantes e demais apoiadores da Campanha pelos 10% a também estarem presentes neste evento para exigir mais uma vez do ministro os 10% do pib pra educação já! 

Compareça!

Leve cartazes e apitos!

Ponto de encontro:
às 16h na entrada da UFABC (ao lado do Carrefour na Av. dos Estados)


Saiba mais sobre o caça-haddad, clique aqui.

4 de setembro de 2011

Luta na UNIFESP! GREVE!!




UNIFESP tocando o terror, é greve de estudante, funcionário e professor!

Depois de uma greve em 2010 de dois meses, chamada pelos estudantes em defesa de uma política de expansão de qualidade, a UNIFESP Baixada Santista entra em greve novamente esse ano. Dia 20 de Junho os técnicos entraram em greve reivindicando 30 horas da jornada; mais concursos públicos; contra o congelamento de 10 anos do salário; contra assedio moral que eles sofrem cotidianamente nas universidades e dia 22 de agosto, professores entraram em greve em plena campanha salarial e discussão de planos de carreira, como não poderia faltar, estudantes realizaram no mesmo dia uma assembléia e aprovaram greve em unanimidade, em solidariedade a luta de técnicos e docentes, reivindicando a efetivação das promessas da greve de 2010 e por uma política de expansão de qualidade e investimento de 10% do PIB na educação.

A greve deve seguir até o dia 31 de agosto, onde os docentes irão realizar nova assembléia para decidir se mantém ou não a greve, de acordo com as avaliações do resultado das negociações da pauta salarial e da carreira docente, junto ao governo. Na mesma data, estudantes e técnicos também realizarão assembléias por categoria, que culminarão em uma assembléia geral dos três setores para firmar os rumos do movimento.

Podemos observar a intransigência do governo Dilma, que até agora com dois meses de greve dos servidores técnicos ainda não abriu se quer uma mesa de negociação com a categoria. Os docentes que estão sem reajuste salarial desde julho de 2010, receberam a proposta de um ínfimo reajuste de 4% para julho de 2012, proposta essa que sequer repõem as perdas da inflação do último período. Nós estudantes, nos posicionamos em total apoio a luta dessas categorias, entendo a pertinência das pautas e que essas extrapolam simplesmente a questão salarial e aprofundam um debate de qual projeto de educação o governo federal está a serviço.

Nosso campus, é só mais um retrato das conseqüências de um projeto nacional de expansão precarizada, o Reuni, onde após 6 anos e com duas turmas já formadas não temos, se quer, prédio próprio da universidade e realizamos nossas atividades em 3 prédios alugados e distantes entre si, sendo um deles um colégio privado. Como se não bastasse, faltam estruturas de laboratórios, salas de aula, e o curso de Ed. Física, ainda não possui uma quadra própria para as aulas práticas do curso. Isso sem falar, da inexistência de políticas concretas de permanência estudantil, que podiam fazer a diferença, como a construção de moradias estudantis, bolsas segundo a demanda dos estudantes, creche universitária, e assim por diante.

Esse projeto de expansão iniciado em 2007, vêm se agravando a cada dia, temos hoje 20% a mais de estudantes que ingressam na universidade do que no primeiro ano do projeto, no entanto não tivemos um aumento na contratação de servidores técnicos e docentes na universidade, tampouco tivemos aumento de verbas para investir em estrutura e políticas para acolher esses novos estudantes, seja no contexto prático das atividades acadêmicas, como em políticas de permanência que reduzam a evasão. Assim, a qualidade com certeza fica comprometida.

Nesse sentido, acreditamos que a juventude não pode mais esperar quer seja para ter acesso ao ensino superior público, mas, sobretudo , a um ensino superior publico de qualidade, com estrutura, investimento e valorização dos profissionais da educação. E é por isso que questionamos esse projeto e o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que além de mais uma vez estimular o ensino privado no país, pretende condenar por mais 10 anos, o atraso histórico de investimentos em educação no país.

O governo Dilma discursa sobre o crescimento econômico do país e das maravilhas da expansão das universidades federais, no entanto, cortou no início do ano 3,5 bilhões da educação, e agora nos apresenta esse novo PNE. Se o país cresceu, se realmente o governo entende a valorização da educação como prioridade, por que ainda não sentou pra negociar com os técnicos? Por que rebaixa a carreira docente? Porque corta investimento em educação?

Se o Brasil cresceu, os trabalhadores e a juventude também querem o seu! Na luta contra universidade pública elitizada, não temos só a expansão precarizada como saída e por isso, técnicos, docentes e estudantes, apontam nessa greve um novo caminho e um outro projeto de educação oposto ao do governo Dilma e Fernando Haddad!
Continuaremos na luta e saudamos todos aqueles que hoje fazem greves e ocupam reitorias país a fora em defesa da educação de qualidade. E juntos lançamos aqui um desafio, a esses que se dizem tão comprometidos com a educação no país: O atendimento imediato das pautas de técnicos, docente e estudantes em greve no país e o investimento de 10% do PIB pra educação, já!!

                                                                                                                                    ANEL BAIXADA SANTISTA

19 de agosto de 2011

DA FAFIL: Queremos Bandejão na Fundação!

Nota do DA FAFIL da Fundação Santo André, Gestão A FSA Que Queremos!

A nova gestão do Diretório Acadêmico da FAFIL na Fundação Santo André, “A FSA que queremos”, iniciou o semestre com um grande ato pelo bandejão.
A Fundação é uma faculdade pública municipal que vem sendo privatizada há anos e que sofre essas conseqüências. Do aumento constante de mensalidades à falta de democracia, outros problemas estão surgindo na FSA, como a privatização do estacionamento e a falta de refeições para os alunos! Desde o ano passado o prédio de humanas – FAFIL – está sem cantina e a reitoria não atendeu a exigência dos alunos por um bandejão na faculdade. Da mesma forma, iniciou o semestre expulsando do pátio os ambulantes que ali vendiam salgados e doces, única fonte de alimentação dos estudantes até então.

… Eu quero macarrão, BANDEJÃO na FUNDAÇÃO…


Por outro lado, o movimento estudantil começa a reagir, a partir das iniciativas do Diretório Acadêmico. Semana passada conquistamos a volta dos ambulantes para o pátio e no dia 17/08 realizamos um grande ato pelo bandejão, servindo pratos de macarrão por R$ 2,00 para a comunidade acadêmica e para os moradores da região, que também compareceram para apreciar o ato. A iniciativa procura envolver os alunos na discussão do bandejão e serve de exemplo pra reitoria, provando que é possível vender comida de qualidade à preços acessíveis, basta querer!

Resgatar o caráter público da FSA. 10% do PIB já!

Durante o ato, que contou com a participação e o apoio massivo dos estudantes, o Diretório Acadêmico pautou a necessidade de lutar pelos 10% do PIB para a educação brasileira, através da campanha da ANEL, já que a situação de descaso com o ensino e a assistência estudantil não é uma realidade só da Fundação Santo André.
Para vencer essa luta, por assistência estudantil e resgatar o caráter público da FSA, é fundamental que haja um maior investimento do governo na educação, que hoje não passa dos 5%. O novo PNE do governo, por sua vez, não responde às necessidades sentidas por nós estudantes, já que prevê um investimento de apenas 7% para daqui a 10 anos!

A educação não pode esperar! É preciso investir 10% do PIB já!
Contra o PNE do governo Dilma!
 

16 de agosto de 2011

Macarrão pelo Bandejão na Fundação!

É hora de termos comida boa e barata na universidade, por um bandejão para os estudantes, trabalhadores e comunidade!

Há mais de 6 meses os estudantes da FAFIL (Faculdade da Fundação Santo André) estão sem cantina. Isso fez com que banquinhas de doces e salgados se instalassem no campus e agora a reitoria quer tirar não só essas que são a única alternativa de alimentação na universidade, como também, as bancas de livros e demais produtos.
O que precisamos é de um bandejão que atenda os estudantes, funcionários e comunidade e que as banquinhas permaneçam como sustento desses comerciantes, de forma organizada no prédio.
Convocamos um ato na quarta-feira para mostrarmos para a reitoria que precisamos solucionar com urgência o problema da alimentação na FAFIL.

É importante sua presença! Essa luta é de todos!

Contra a expulsão das banquinhas!
Por um bandejão que realmente atenda aos estudantes, professores e comunidade em torno da Fundação Santo André!

Ato pelo BANDEJÃO NA FUNDAÇÃO, no pátio da FAFIL, dia 17/08, na Fundação Santo André às 21:00

Retire seu vale por apenas R$ 2,00 no pátio da Fafil.

A FSA QUE QUEREMOS TEM BANDEJÃO!

Confirme sua presença no facebook, clique aqui.

15 de agosto de 2011

Estudantes entregam manifesto para Haddad, ministro da educação.

Ao ficarem sabendo da presença do ministro da educação Fernando Haddad e do ex-presidente Lula na Feira Literária de São Bernardo, estudantes da ANEL-ABC foram ao evento para entregar a carta da campanha por 10% do PIB para educação já! 

Mesmo tentando desviar do assunto, o ministro foi questionado pelos jornalistas sobre a presença dos estudantes que exigiam os 10% e saiu em defesa da proposta que a presidente Dilma enviará ao Congresso, que é de 7% como meta para 2020 incluida no novo Plano Nacional da Educação - PNE.



Deu na imprensa:

R7
O Globo
Estadão

11 de agosto de 2011

Protesto Contra o Aumento Salarial dos Vereadores (10/8)

Estudantes secundaristas e universitários, professores da rede estadual e funcionários municipais pararam a sessão da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo (SP) nesta quarta-feira contra o aumento de salário votado pelos vereadores. O protesto foi marcado pela falta de democracia por parte dos vereadores que não permitiram nenhum representante das entidades presente falar no plenário, porém por conta da pressão dos manifestantes que exigiam com palavras de ordem o espaço à fala, os vereadores tiveram que ceder e suspenderam a sessão para se reunirem com os manifestantes.


Na reunião, o presidente da Câmara Hiroyuki Minami (PSDB) alegou que, na verdade, os vereadores não votaram o aumento, só ratificaram a decisão do aumento dos parlamentares feito na esfera federal e que o aumento ainda não se concretizou, pois o dinheiro está num fundo de reserva aguardando aprovação juridica. Se aprovado os vereadores neste mesmo mandato receberão todo o dinheiro do fundo, independente se neste ou no próximo mandato, fato é que os vereadores passarão a receber mais 6 mil reais em seus salários. Os manifestantes exigiram que os vereadores abrissem mão deste aumento de salário e denunciaram a falta de participação popular nessa discussão e disseram que era necessária uma audiência pública.

Além do aumento esta semana sairá o edital de reforma do prédio da Câmara Municipal da cidade, que custará R$ 36 milhões. Isso fez parte das denúncias dos manifestantes, mas também não houve nenhuma resposta concreta.

Os vereadores mais uma vez mostraram a falta de diálogo com os trabalhadores e estudantes e como a Câmara se coloca muito distante das necessidades da população. É preciso seguir exigindo a revogação do aumento e agora a suspensão dessa reforma milionária, na luta contra os abusos dos parlamentares de São Bernardo do Campo.

Veja fotos do protesto no facebook, Clique Aqui.

6 de agosto de 2011

Assista ao programa Quarto Poder com participação da ANEL

A ANEL ABC foi convidada para debater o aumento salarial dos vereadores de São Bernardo no programa online Quarto Poder da TV ABCD. Além do Rafael Nascimento (estudante da ETELG), o presidente da câmara dos vereadores e o jornalista Marcelo Sarti estiveram presentes. Veja abaixo o vídeo completo do programa:

3 de agosto de 2011

Trabalhadores da Cultura!!





Nota de Apoio da ANEL-SP ao Movimento dos Trabalhadores da Cultura!

Nós, estudantes da ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes Livre -, mostramos nosso apoio e solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores da Cultura, que desde o dia 25 de julho ocuparam a sede da FUNARTE/SP, sob a bandeira: “Trabalhadores da cultura, é o hora de perder a paciência”.
Tal como sujeitado ao setor da educação e da saúde, a cultura também foi vitima do corte de R$ 50 bilhões protagonizado pela presidente Dilma Roussef como uma das primeiras medidas do seu governo. O orçamento destinado à cultura que era de 0,2% do PIB, com o contingenciamento de 2/3 (dois terços) passou para os 0,06%, distante até mesmo do valor recomendado pela própria UNESCO de 2% do PIB para a Cultura.
Portanto, a ANEL também empenha as reivindicações do movimento defensor de políticas públicas estruturantes que garantam condições dignas de trabalho para os Trabalhadores de Cultura e, para todo o povo, maior acesso aos bens culturais. Estamos juntos contra as leis de renúncia fiscal, como a Lei Rouanet, beneficiadora apenas da iniciativa privada; descontingenciamento imediato dos 2/3 do orçamento destinado à cultura no Brasil; pela aprovação dos Projetos de Emenda Constitucional 236 (que garante a cultura como direito social) e 150 (que prevê a destinação de 2% do orçamento para a cultura).
E convidamos todos trabalhadores da cultura a se somarem à Jornada Nacional de Lutas do mês de agosto e à marcha a Brasília do dia 24, para que os trabalhadores não sejam mais uma vez vítimas do descaso governamental. E que a cultura no Brasil se desfaça de todo o seu negligenciamento e do seu cunho midiático e que seja valorizada e devidamente financiada para objetivar sua função pública e independente!

Trabalhadores da Cultura, é hora de perder a paciência!

Reunião da Executiva Estadual 31 - 07



Encaminhamentos da Reunião da Executiva Estadual - 31/07


No dia 31/07, domingo, aconteceu a última reunião da Comissão Executiva Estadual da ANEL-SP. De executivos, estavam presentes Otávio (unicamp), Carlinha (unicamp), Maria Clara (Unifesp Santos), Mayara (FSA), Bahia (Letras USP), Patricia (Psico USP), Bia e outra companheira do Bloco Anel às Ruas.

Tivemos 2 pontos de pauta - 1) Balanço do CNE e perspectivas (Jornada de lutas/Marcha à Brasília/Campanha contra o pne, 10% do PIB) e 2) Finanças.

Encaminhamentos da reunião

1) Campanha/Jornada de lutas

- Apresentar carta de lançamento da campanha pelos 10% do PIB nas entidades onde atuamos (www.anelonline.org/?p=2183 )
- Organizar em cada escola/universidade debates da campanha contra o novo PNE e pelos 10% do PIB com ANDES, ADs, ANEL e outras entidades. Quando for possível, convidar pessoas da Executiva Estadual da ANEL para os debates.
- Agitar nas salas de aula e outros espaços a Jornada de Lutas e a Marcha à Brasília, passando lista de interessados em ir à Marcha e à Assembleia da ANEL do dia 25/08.
- Patrícia (psico) ficará responsável de centralizar as informações sobre os ônibus que sairão de São Paulo para Brasília.

2) Finanças
- Fazer a discussão de finanças nas entidades que dirigimos ou achamos que há possibilidades de termos contribuições financeiras. A discussão deve ser feita de maneira bastante política, resgatando a necessidade do autofinanciamento, independência política de governos e partidos etc.
- As porcentagens de contribuição das entidades e coletivos de oposição estão nos encaminhamentos do Congresso (http://www.anelonline.org/?p=2245)
- A Executiva Estadual, em sua próxima reunião, contribuirá na quantia de 10 reais por membro para a ANEL Nacional.
- Faremos uma prestação de contas semestral no blog da ANEL-SP (http://www.anelonlinesp.blogspot.com)
- Responsáveis de finanças da ANEL-SP: Bahia (CAEL-USP), Patricia (Psico USP), alguém do Bloco a indicar


Outros encaminhamentos: 
- Moção de apoio à luta dos trabalhadores da Cultura (no blog)

19 de julho de 2011

10 de julho de 2011

Nova data

Na reunião com participação de estudantes da FSA, FAPSS e escolas secundaristas, servidores municipais e outros trabalhadores foi realizado um debate político sobre o aumento salarial dos vereadores e tiradas algumas tarefas para fortalecer a campanha. A data do protesto foi alterada para o dia 10 de agosto e uma panfletagem marcada para o dia 06 na Praça da Matriz no centro da cidade para informar a população sobre o aumento e convocar o ato. Será feito um panfleto unificado via e-mail e aprovado na próxima reunião marcada para quinta-feira da semana que vem.

8 de julho de 2011

Reunião da campanha contra o aumento dos vereadores

Esta marcada para o dia 14 de julho uma reunião chamada pela CSP-Conlutas com diversos setores para organizar as próximas iniciativas do movimento contra o aumento salarial dos vereadores de São Bernardo do Campo. Um novo protesto deverá acontecer na 1ª sessão após o recesso, prevista para ser dia 3 de agosto, dentro do plenário para exigir diretamente aos vereadores que este dinheiro seja usado para a população.

Dia: 14 de julho
Local: APEOESP - São Bernardo do Campo
Av. Prestes Maia 233, 1º andar.
Horário: 19h 


Participe!

Foi criado no facebook um evento contra este aumento, CLIQUE AQUI e confirme sua presença para apoiar a campanha contra o aumento salarial dos vereadores de SBC!

6 de julho de 2011

Protesto contra o aumento salarial dos vereadores

O protesto contra o aumento salarial dos vereadores que aconteceu hoje, dia 06 de julho, marcou o inicio da campanha contra este aumento. Os estudantes e moradores presentes no ato reivindicaram que o dinheiro que será usado no aumento (1,2 milhões/ano) seja investido em educação, saúde, moradia e cultura! Pelos calculos dos manifestantes, seria possível fazer pelo menos 144 casas populares por ano.



Nas palavras de ordem "A nossa luta é todo dia; por educação, saúde e moradia", nos cartazes a comparação do aumento dos servidores municipais (6%) com o que os vereadores deram para eles mesmo (61%). O protesto contou com a participação de cerca de 70 pessoas, sendo o ato unificado com os moradores do Jd. Ipê que reivindicam moradia, os estudantes da FSA, ETE Lauro Gomes e outras escolas da cidade, além da CSP-Conlutas e do PSTU. Ao final do ato ficou marcado uma próxima iniciativa para o mês de agosto, quando os vereadores voltam do recesso. Até lá temos que fazer uma grande campanha via internet, panfletagens, etc para "não deixar barato" este aumento como querem os vereadores!

Deu na imprensa:
Estudantes protestam contra aumento salarial de vereador - Diário do Grande ABC