16 de setembro de 2013

Moção de apoio a luta dos estudantes do ITA


No dia 27/08 tivemos uma surpresa ao sabermos que os alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, haviam paralisado pela manhã suas atividades, e para conseguir parar uma instituição desse porte, onde há relações militares, é de se pensar que algo deve estar muito errado lá dentro.

A perseguição acadêmica feita pelos professores aos alunos, algo que é comum em algumas universidades aos que se levantam em questões de injustiças, não é diferente no ITA. Docentes que acham que a forma de ensino deve ser verticalizada, onde ele é o dono do conhecimento, e quando há o questionamento do aluno, o responde através uma forma abusiva. Isso não deve ocorrer!
Em nome de uma tradição, para manter o ITA na "primeira classe" das instituições de ensino, alunos e professores são agredidos todos os dias. A excessiva pressão sobre os alunos inclusive vem causando diversos problemas psicológicos nos mesmos.

A ANEL repudia tais atos desses professores , que utilizam uma pedagogia do medo para intimidar seus alunos, e da reitoria que nada faz para mudar.. E está ao lado do estudantes pedindo que estes sejam mais ouvidos, tenham mais participação nas deliberações do Instituto e tenham incentivo durante sua passagem pelo ITA, para assim ter um ensino de qualidade.
Essa luta é justa, essa luta é necessária e os alunos do ITA tem o apoio da ANEL.

11 de setembro de 2013

ANEL SP lança campanha de solidariedade à ocupação Esperança!


No dia 24 de agosto de 2013, cerca de 100 famílias ocuparam um terreno no bairro de Santa Fé, em Osasco, com o apoio do Movimento Luta Popular (CSP – Conlutas). Até o dia 06 de setembro, 100 famílias tinham se transformado em 1000. Mil famílias que não possuem o direito à moradia, que lhes é garantido pela constituição. Mil famílias que se encontram em situação precária de higiene, alimentação, saneamento, enfim, de vida. Mil famílias que resistem, que se organizam e que lutam.
Esta já é a terceira ocupação feita em menos de dois meses. O terreno ocupado agora pertence à empresa KJ Kady Jacqueline Ltda, e seria destinado para um heliporto. “Seria”, porque não é mais. Agora é o lar de centenas de famílias. Como já se identifica nas portas, agora é o LAR de centenas de Joãos, de Marias e de Amarildos. A prefeitura de Osasco já tentou desocupar o local por diversas vezes, e insiste para que as famílias entrem na lista de cadastramento do programa “Minha Casa, Minha Vida” e simplesmente esperem – que esperem sua vez, atrás dos 43 mil cadastrados, num programa que entregou apenas 420 moradias em 4 anos. Não, sr. Prefeito Jorge Lapas, eles não vão esperar, NÓS NÃO VAMOS ESPERAR! Queremos moradia e queremos agora!
A ANEL não pode ficar omissa frente à luta de milhares de trabalhadores, oprimidos e esquecidos pelo governo. NÃO ESPERAREMOS. A OCUPAÇÃO ESPERANÇA RESISTE, ENTÃO NÓS RESISTIREMOS!

Em apoio à Ocupação Esperança, A ANEL SP está lançando campanhas de arrecadação (de agasalhos, cobertores e brinquedos), financeira, para a compra de colchonetes, panelas e materiais para a construção de um parquinho para as crianças, que será feito em mutirão, e de divulgação, para visibilidade e pressão na Prefeitura de Osasco. Como evento para a campanha financeira, será realizado nesta sexta, 13/09, o Sarau Ocupa, no prédio de Ciências Sociais, na Cidade Universitária, às 18h. Compareçam, doem, ajudem, resistam! Pedimos também que alterem seus sobrenomes no Facebook para “Ocupação Esperança” – SOMOS TODOS ESPERANÇA!

Não queremos heliporto, queremos moradia!

TODO O APOIO À OCUPAÇÃO ESPERANÇA! ENQUANTO MORAR FOR UM PRIVILÉGIO, OCUPAR É UM DIREITO!


Interessados em participar das campanhas e mutirão, com doações ou iniciativas, contatem-nos:

Chamado ao I Encontro de Mulheres do Movimento Mulheres em Luta!


Nos dias 05 e 06 de outubro, acontecerá o I Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta, na cidade de Sarzedo (próximo a BH), em Minas Gerais. A programação do evento inclui as mesas de debates “O avanço das lutas no Brasil e a força das lutas das mulheres”, com a blogueira Lola, do blog “Escreva, Lola, escreva”, e “A importância da organização e da estruturação do Movimento Mulheres em Luta”, além de plenárias de avaliação e estruturação, grupos de trabalhos temáticos (mulheres e educação, mulheres e movimento popular, trabalho doméstico, prostituição, mulher e transporte, mulher jovem, mulher lésbica e etc) e, é claro, a confraternização.
O Movimento Mulheres em Luta, filiado à CSP – Conlutas, nasceu da necessidade de organização de mulheres oprimidas – oprimidas enquanto trabalhadoras e oprimidas enquanto mulheres. Ainda hoje, o salário da mulher é cerca de 28% menor do que o do homem no Brasil. Ainda hoje, a responsabilidade pela casa e pelos filhos recai inteiramente na mulher, que, com sua “emancipação” ganhou o “digníssimo direito” à jornada dupla de trabalho. Ainda hoje, a mulher é explorada, em casa e no trabalho, e estigmatizada pela sociedade. Hoje, quando deveríamos estar no auge da consciência igualitária, estamos cada vez mais longe disso. De um lado, temos uma sociedade cada vez mais conservadora, que cobra estereótipos cada vez mais inatingíveis das mulheres, e lhe tolhe cada vez mais direitos essenciais (como a absurda proposta do Estatuto do Nascituro). Do outro, temos o patrão e o governo, arrochando nosso poder de compra, repassando a conta do empresariado para o bolso proletário, e tirando-nos direitos tão duramente conseguidos.

O Movimento Mulheres em Luta compreende que esse “cercamento” ideológico e classista não é coincidência – é proposital. Pois o capitalismo não existe sem a opressão e a discriminação. E a mulher, enquanto minoria, enquanto duplamente oprimida, precisa se organizar e lutar! Lutar por creches, por diminuição da jornada de trabalho, por equiparação de salários, por direito ao seu corpo, e, principalmente, pelo direito de ser mulher e contra a opressão!

A ANEL abraça a campanha do Movimento Mulheres em Luta, e convoca à todas para o I Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta. Porque ser mulher é um direito, e lutar uma necessidade! A juventude feminina e feminista não pode ficar alheia à luta das trabalhadoras. O Movimento Estudantil precisa se conscientizar da necessidade da aliança operário-estudantil, pois juntos somos mais fortes! Não são só 20 centavos, e nem apenas a meia entrada – é todo um ciclo de opressão que precisa ser quebrado. Hoje somos estudantes, amanhã seremos as trabalhadoras que cumprem jornada dupla.
Todas juntas, porque a luta é uma só – a luta é nossa!

Informações:
Taxas
- Sindicatos: 250,00
- Minorias e oposições: 210,00
- Movimento Popular e estudantil: 150,00
- As taxas pagam estadia, creche (se necessário), café da manhã, almoço e janta por 2 dias, e ainda contribuem para a confecção dos materiais do encontro.

Ficha de inscrição, programação completa e mais detalhes: http://mulheresemluta.blogspot.com.br

4 de setembro de 2013

Fortalecer a Ocupação Esperança: é hora da solidariedade ativa

Vanessa Monteiro, diretora do DCE da USP




Antes mesmo de colocarmos os pés na Ocupação Esperança, nos deparamos com o recado na estrada: “Osasco precisa de mais moradia e menos heliporto”. Foi o prelúdio de um movimento que vem crescendo dia após dia no bairro de Santa Fé, em Osasco, próximo à rodovia Anhanguera. Ao longo da estrada, víamos famílias carregando malas sob o forte sol e em meio a nuvens de poeira. Homens e mulheres que estão fazendo a aposta de suas vidas: conquistar por suas próprias mãos o direito básico à moradia que lhes foi negado, direta ou indiretamente, pelos governos, seja municipal, estadual ou federal. 


Essa situação, expressão do enorme déficit habitacional da cidade e da precarização das condições de vida da população, fez o Movimento Luta Popular, em conjunto com centenas de famílias, protagonizou a Ocupação Esperança, desde a madrugada do dia 24 de agosto. Hoje, a ocupação já conta com mais de mil famílias, que resistem bravamente às ameaças do governo e da Polícia Militar.

No dia 31 de agosto, foi realizado um Ato em Solidariedade à Ocupação Esperança, seguido do “Samba pela Moradia”, atividades para dar visibilidade à ocupação e aproximar mais ativistas e 
organizações da luta. Estiveram presentes diversos movimentos sociais e entidades, como a ANEL, a CSPConlutas, o DCE Livre da USP, o Movimento Mulheres em Luta, entre outros. Às 14h, ocorreu uma assembleia para definir os próximos passos da mobilização, contando com a saudação de todas as 
entidades e movimentos presentes.  

Os moradores, a despeito de todas as dificuldades, estão otimistas quanto a possibilidade da regulamentação fundiária. Nas palavras de uma jovem moradora: “Ninguém disse que seria fácil, mas 
também não é impossível”. A ocupação enfrenta desde os primeiros dias, como era de se esperar, 
dificuldades que marcam um cenário de instabilidade. No dia 28 de agosto, a empresa K J Kady Jacqueline 
Limitadas, “proprietária” da terra, entrou com pedido de reintegração de posse em caráter emergencial. A 
juíza não concedeu a liminar de reintegração e convocou uma audiência para o dia 18 de setembro, às 18h,
para averiguação do caso e das causas da ocupação. Assim, foi conquistada uma primeira vitória. Com a 
audiência, os moradores e o movimento ganham mais tempo para se fortalecerem e somarem mais apoiadores à luta.

A Ocupação Esperança vem se consolidando a passos largos, dado o esforço e a abnegação de todos que lá estão. Num período de cerca de uma semana, vimos crescer diante de nossos olhos, onde antes havia apenas um terreno há anos abandonado, uma grande ocupação. Foram construídas cozinhas comunitárias, banheiros, um parquinho para as crianças e uma horta. A situação ainda é bastante precária: 
falta água, luz e mantimentos. Mas, para aqueles que têm de optar mensalmente pelo pagamento do aluguel ou pela alimentação de sua família, para os que sofrem com a precarização dos serviços públicos e com o descaso do Estado, ali está se construindo o embrião de muitos sonhos.

É fundamental a solidariedade ativa de todos os lutadores, entidades e movimentos sociais para o fortalecimento da ocupação diante a possibilidade iminente de uma desocupação policial. A juventude, devido ao respeito que ganhou na sociedade desde as mobilizações de junho, pode cumprir um papel 
valoroso ao fazer desta sua luta também. A ANEL é totalmente solidária à Ocupação Esperança. É 
importante que o conjunto do movimento estudantil se organize para ajudar da forma como puder: 
organizando caravanas, doações, divulgando notícias e assinando à moção de apoio. 


SE MORAR É UM PRIVILÉGIO, OCUPAR É UM DIREITO!

29 de agosto de 2013

Todos ao Ato em Solidariedade à Ocupação Esperança

          Neste sábado, dia 31 de agosto, às 14h, vai acontecer um importante ato em solidariedade à Ocupação Esperança, que vai reunir entidades estudantis, sindicatos, movimentos populares e parlamentares. A Ocupação Esperança fica na Estrada Portugal, Bairro Santa Fé, em Osasco, próxima à rodovia Anhanguera.


            Nos últimos dois meses, é a terceira ocupação feita pelo grupo, que conta com o apoio do Movimento Luta Popular, filiado à CSP-Conlutas. Existem, atualmente, 43 mil famílias inscritas no programa “Minha casa, minha Vida” na cidade de Osasco. Desde 2009, a prefeitura entregou apenas 420 casas. Por isso, Já são mais de trezentas famílias no terreno ocupado e, todos os dias, chegam mais trabalhadores e trabalhadores em busca de um lugar para morar.
            A área que ocuparam tem sido alvo de debates na imprensa local por conta do projeto de construção de um heliporto no terreno. Toda a comunidade da região está em luta contra o projeto. As famílias ocupada estenderam na entrada da área uma faixa com os dizeres: “Jorge Lapas (prefeito da cidade), Osasco quer mais moradia e menos heliporto”.
            Além da presença no ato, é fundamental que a ocupação seja amplamente divulgada e que sejam enviadas moções de apoio, a exemplo da aprovada na Assembleia Estadual da ANEL-SP (http://anelonline.com/?p=1281).  As famílias estão enfrentando bravamente a iminência da desocupação e as intimidações do Estado, por parte da Polícia Militar e da GCM.
                A ANEL-SP e a CSP-Conlutas estão organizando caravanas para o ato deste sábado, dia 31. A concentração da delegação que vai prestar solidariedade à Ocupação Esperança será no Metrô Tiradentes, a partir das 12h. Participem! Se morar é um privilégio, ocupar é um direito!

Avança a luta na EACH! Queremos votar para Diretor!

28 de agosto de 2013, 23:32
Hoje foi um dia diferente dos outros na Escola de Artes Ciências e Humanidade (EACH – USP). Por volta das oito da manhã, estudantes de diversos os cursos do campus faziam vigília em frente à congregação (órgão máximo de deliberações da unidade) para conseguir apresentar as reivindicações estudantis postas em carta e votadas em assembleia na noite anterior. A carta versava sobre alguns dos problemas mais latentes na unidade como, por exemplo, a falta de laboratórios, a contaminação do solo e – como em toda a USP – a falta de democracia.
Após muita batucada, a Congregação foi paralisada e o diretor Jorge Boueri aceitou a entrada de dos representantes dos estudantes que, por sua vez, tinham o intuito de exigir que esse espaço fosse aberto. A congregação recusou, mas, a batucada e os gritos dos estudantes do lado de fora falaram mais alto e os obrigou a ceder. Deliberando que se fizesse um terceiro ponto aberto, no qual as exigências dos estudantes poderiam ser, enfim, ouvidas.
Tentando adiar ao máximo o ponto aberto, a congregação se manteve à portas fechadas – talvez na esperança de desarticulação estudantil – e, às 12h a batucada recomeçou até que a mesma se retirasse e viesse até nós. Foi a primeira vitória, lemos a carta e, após a leitura das exigências estudantis, os membros da congregação se reuniram novamente – descumprindo o acordo que haviam feito e tomando decisões à portas fechadas! – apresentando, como contraproposta, uma congregação aberta e extraordinária no dia 11/09 às 12h, que terá como pauta os seguintes pontos: forma de votação da congregação, ou seja, se será paritária; e as sessões da carta de exigências, ponta por ponto. 1) Expansão; 2) Bandejão; 3) Lanchonete; 4) Espaço dos Estudantes; 5) Questões Ambientais e 6) Democracia (diretas e estatuinte já).
Ao empurrar a Congregação para dia 11, a direção, num ato de muita fé, acredita que uma semana sem aulas (entre 2 e 6 de setembro) fará os estudantes se desarticularem, mas estão enganados! É apenas o começo! Conseguimos decidir a pauta da próxima congregação, e agora temos que decidir os rumos da nossa EACH.
No dia 11 de setembro precisamos nos mobilizar e fazer um grande ato durante a congregação para que de fato tenhamos direito à voto assegurado e para, finalmente, podermos fazer parte das decisões nessa universidade! Eu tenho certeza, em 2013 eu vou votar pra diretor!
CALENDÁRIO:
29/08 Dia de Mobilização e Assembleia de Estudantes as 18h;
30/08 Paralisação e Plenária das 3 categorias as 10h;
10/09 Roda de conversa sobre a estrutura de poder;
11/09 Congregação Aberta.

 Via http://www.dceusp.org.br/2013/08/avanca-a-luta-na-each-queremos-votar-para-diretor/

ANEL-SP convoca todos a participarem do Seminário contra o Genocídio da Juventude Negra

Paula Nunes, estudante de Direito da PUC e da CESP da ANEL

                Na capital paulista, entre os dias 31 de agosto e 01 de setembro, acontecerá o Seminário convocado pelo Comitê Contra o Genocídio da Juventude Pobre, Preta e Periférica. O evento vai discutir o racismo institucionalizado na nossa sociedade, a violência policial contra a juventude negra, e pensar formas concretas de acabar com o genocídio do povo preto morador da periferia em todos os cantos do país.
             Em sua última assembleia estadual, a ANEL-SP votou sua participação no Seminário, compreendendo a necessidade de a juventude e, em especial, os estudantes combateram o racismo dentro e fora das escolas e universidades.

                No dia 22 de agosto, nossa entidade compôs um ato com o Quilombo Raça e Classe e inúmeros setores do movimento negro, que denunciava as mortes realizadas pela Polícia Militar em São Paulo e que terminou em frente à Câmara Municipal, denunciando a homenagem à ROTA aprovada pelos vereadores.

Esse Seminário será um espaço para aprofundarmos o debate sobre o racismo e fortalecer a luta da juventude e dos trabalhadores. O objetivo da ANEL-SP é organizar campanha nas ruas, nas escolas e nas universidades, que diga “cotas sim, genocídio não”, reafirmando a luta por cotas raciais, pelo fim da violência policial e pelo direito à cidade, que é usurpado dos jovens negros da periferia.
                A temática dos transportes e a reivindicação de passe-livre estudantil tem tudo a ver com a luta da juventude negra, que não tem acesso à educação e ao lazer por conta da ausência de condições de mobilidade urbana e o alto custo da tarifa do transporte urbano.
                Por tudo isso, a ANEL-SP se soma ao Comitê Contra o Genocídio da Juventude Pobre, Preta e Periférica e convoca o conjunto dos ativistas e das entidades estudantis a participarem do Seminário.

“Por menos que conte a história
Não te esqueço meu povo
Se Palmares não vive mais
Faremos Palmares de novo“

LOCAL: Sede do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema)
ENDEREÇO: Av. Tiradentes, 1.323, nas proximidades da estação Armênia do metrô — São Paulo (SP)
ORGANIZAÇÃO: Comitê Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica


Confira, abaixo, a Programação Completa:

Sábado
• Café e credenciamento das 8h00 as 8h45min
• Abertura – histórico do Comitê Contra o Genocídio, das 9h00 às 9h30min
• Mesa 01 – “Estado, Racismo e Violência” das 9h30min as 12h00
• Almoço das 12h00 as 13h45
• Mesa 02 – “Direitos Humanos no Estado de São Paulo” das 13h45min as 17h00
17h 30m Apresentação Artística

Domingo
• Mesa dos Movimentos Sociais e Resgate dos pontos altos das mesas do sábado das 9h00 10h00
• Formação de Grupos de trabalho e discussão das 10h00 as 12h00
• Almoço das 12h00 as 14h00
• Mesa de fechamento as 14h00
• Apresentação Artística

26 de agosto de 2013

Assembleia Estadual da ANEL prepara as próximas mobilizações em São Paulo




Arielli Tavares Moreira, do DCE da USP
 
            No último sábado, dia 24 de agosto, mais de 160 estudantes se reuniram na Assembleia Estadual da ANEL-SP. O fórum contou com jovens universitários e secundaristas, que vieram de mais de dez cidades do estado, com dezenas de entidades estudantis, vários coletivos e movimentos de juventude.
 
                Fomos agraciados também com a presença dos professores da USP Henrique Carneiro e Jorge Luiz Souto Maior, do Quilombo Raça e Classe, do Movimento Mulheres em Luta, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, da CSP-Conlutas e da Maria Lúcia Fattorelli – porta voz da Auditoria Cidadã da Dívida.
                A assembleia foi contagiada com um grande clima de satisfação pelo papel que nossa entidade vem cumprindo nas manifestações de juventude que sacodem o país desde junho. A disposição de luta e a clareza política dos ativistas da ANEL ficaram evidentes nas palavras de ordem cantadas, nas intervenções vibrantes e na solidariedade de todos com as campanhas financeiras das delegações.
                Depois de uma mesa de abertura e grupos de debate e trabalho, com intensas e profundas discussões, a Plenária Final votou uma série de resoluções que armarão politicamente nossa entidade nos próximos meses, com o objetivo de seguir impulsionando as mobilizações da juventude paulista.
                Todos podem conferir a totalidade das resoluções aprovadas no link: http://anelonlinesp.blogspot.com.br/2013/08/confira-as-resolucoes-da-assembleia.html
 
30A: Dia Nacional de greves e paralisações
            A principal resolução da assembleia foi a preparação do dia 30 de agosto, no qual a ANEL vai construir paralisações, atos e aulas públicas, nas universidades  e escolas. Esse dia será especial porque vamos mobilizar os estudantes em aliança com a classe trabalhadora, ao lado de professores, metalúrgicos, petroleiros etc.
“ANEL no 30A:
-Construir o Dia Nacional de greves e paralisações, 30/08, com as iniciativas:
- Paralisação das universidades e escolas por pautas locais;
- Atos regionais na porta de escolas secundaristas por passe-livre para estudantes, aposentados e desempregados;
-Participar das greves nas fábricas e refinarias, junto com o movimento operário e a CSP-Conlutas.”
 
            A unidade da juventude com a classe trabalhadora é a força social mais poderosa de nossa sociedade, a única capaz de mudar de verdade o país. Construir essa unidade na prática, nas ruas e greves, é fundamental para fazer o movimento avançar. A ANEL-SP está a serviço dessa tarefa.
 
Campanha Estadual pelo Fora Alckmin!
            Outra importante resolução de nosso fórum foi a convocação de uma campanha estadual, a ser debatida nas entidades estudantis, coletivos e movimentos, pela renúncia do governador Geraldo Alckmin.
“Campanha Estadual Fora Alckmin, corrupto e repressor!
 
-Prisão do envolvidos no propinoduto do Metrô e CPTM
- Desmilitarização da PM e fim da tropa de choque.”
 
            Já são quase duas décadas de governos do PSDB, nas quais a privatização dos serviços públicos, a criminalização da pobreza e a repressão aos movimentos sociais aumentaram. Agora, sabemos que esses anos foram, também, tempos de roubalheira e corrupção, com mais de 400 milhões desviados do transporte público paulista.
 
                Essa farra precisa acabar. Para isso, o movimento estudantil precisa se engajar na luta pelo Fora Alckmin, pela punição dos envolvidos e pela destruição dos aparatos repressivos.
 
 Nosso direito ao transporte é urgente: Passe-Livre Já!
 
            A luta pelo transporte público de qualidade não poderia ficar de fora de nossa assembleia. A ANEL está na vanguarda das mobilizações pelo Passe-Livre estudantil e pela estatização dos transportes urbanos em todo o país. Estamos organizando a Jornada de Agosto, com mais de 15 ocupações de Câmara Municipais pelo Brasil afora.
 
                O ponto alto dessa jornada foi a ocupação da Câmara dos Vereadores de São Paulo, no dia 14 de agosto, quando obrigamos a “Casa” a abrir a discussão do Passe-Livre na capital paulista. Em nosso estado, a luta por essa bandeira avança em Campinas, na região do ABC, Santos e em São José dos Campos. Por isso, nosso fórum votou a realização de um ato estadual no próximo dia 12 de setembro e propostas para mudar o transporte coletivo.
 
“- A ANEL-SP terá como eixo hierárquico na luta acerca do transporte público no estado de SP uma campanha pelo passe-livre para estudantes, desempregados e aposentados.
- Luta pela estatização dos transportes, sob o controle dos trabalhadores e usuários, como via de garantir o passe-livre para todos, incluindo aposentados, e combater as máfias dos transportes.
- Ato Estadual no dia 12/09, durante a sessão especial da CPI dos transportes de São Paulo sobre o Passe-Livre.”
 
Nova Comissão Executiva Estadual à altura do futuro
 
            Ao término de todas as votações, a Plenária Final elegeu a nova Comissão Executiva Estadual da ANEL-SP (CESP), com representantes de todas as cidades presentes, cinco universidades públicas, duas faculdades privadas e sete escolas.
 
                A nova CESP vai contar com 37 membros, que terão a missão de organizar e dirigir nossa entidade no estado de São Paulo. Os desafios serão gigantes no futuro, mas, se muito vale o já feito, mais vale o que será!

25 de agosto de 2013

Confira as resoluções da Assembleia Estadual da ANEL!

Resoluções da VIII assembleia estadual da ANEL-SP, realizada em 24/8/2013

ANEL no 30 de agosto:
-Campanha dia nacional de paralisações 30/08 com os eixos e as iniciativas:
- Paralisação das universidades e escolas por pautas locais;
- Atos regionais na porta de escolas secundaristas por passe-livre para estudantes, aposentados e desempregados;
-Participar das greves nas fábricas e refinarias, junto com o movimento operário e a CSP-Conlutas;
- Contra o racismo;
- Panfleto específico para a convocação do 30/08 com os temas: estatuto do nascituro, mulheres trabalhadoras (Trabalho igual, salário igual, Terceirização), dia da visibilidade lésbica

ANEL no 7 de setembro
-Participar dos atos do Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro, pela soberania nacional, contra a política econômica do governo Dilma e pelo fim do pagamento da dívida pública.

GD Desmilitarização da PM
- Desmilitarização da PM; Fim da tropa de choque.
-Que a ANEL se incorpore ao comitê estadual contra a repressão. A reunião será no dia 12 de setembro, às 19h30m no Instituto de Artes da UNESP.
- Que a ANEL se incorpore ao ato convocado pelo Comitê Estadual Contra a Repressão, dia 19 de setembro.
- Que a ANEL defenda que todo caso de autorresistência julgado pela polícia, seja julgado por júri popular e não pela própria polícia.
- Que a ANEL construa o Tribunal Popular - Frente de Defesa do Povo Palestino, que julga os crimes que Israel vem cometendo. Juntamente com a campanha de BDS (Boicote, desinvestimentos e sanções a Israel) votada no seu II Congresso.

GD Mobilidade Urbana:
- A ANEL-SP terá como eixo hierárquico na luta acerca do transporte público no estado de SP uma campanha pelo passe-livre para estudantes, desempregados e aposentados.
- Luta pela estatização dos transportes, sob o controle dos trabalhadores e usuários, como via de garantir o passe-livre para todos, incluindo aposentados, e combater as máfias dos transportes.
-Criação de comitê aberto e democrático, gerais e locais, para organizar as lutas em defesa do transporte público.
- Ato estadual no dia 12/09 durante a sessão especial da CPI dos transportes sobre o passe-livre
- Campanha estadual contra os pedágios, que restringe o acesso da população pobre e trabalhadora à cidade.

Campanha estadual Fora Alckmin, corrupto e repressor
-Prisão do envolvidos no propinoduto do Metrô e CPTM
- Desmilitarização da PM e fim da tropa de choque.

GD Estatuto do Nascituro
- Promover debates prioritariamente sobre aborto e estatuto de nascituro nas escolas secundaristas, além dos temas específicos como slut shaming, imposição de padrões físicos às mulheres jovens e a relação com distúrbios como anorexia e bulimia, mídia e mulher, educação sexual visando evitar o estupro consentido e a violência sexual.
-Nota contra estupro coletivo na Índia.
- Realização de atividades nos locais de estudo sobre a legalização do aborto e o estatuto do nascituro na semana do dia 28/9.
-Realizar uma campanha para o encontro nacional no movimento mulheres em luta, nos dias 05 e 06 de outubro, com debates e rodas de conversa, visita à entidades e passagens em sala para a convocação

GD Cotas Raciais
- Lutar pela efetivação da leia 10639/03 contida na LDB e pela obrigatoriedade do ensino de história da África, em toda rede de ensino, especialmente no ensino superior, nas licenciaturas.
-Recolher assinaturas ao PL de cotas da frente pró-cotas
- Participar do seminário contra o genocídio da população negra, que acontecerá nos dias 31/08 e 01/09, no SINTAEMA-SP
- Que a ANEL seja linha de frente nas lutas dos trabalhadores terceirizados, em sua maioria, mulheres negras que sofrem cotidianamente níveis absurdos de opressão em seus locais de trabalho.

GD Legalização das Drogas:
-Campanha para legalização de drogas com os eixos:
- Legalização de todas as drogas.
- Estatização da produção e distribuição, incluindo as lícitas, sob controle de produtores e usuários.
- Criação de um fundo social para o tratamento de dependentes.
- Contra o PL 7630/10 do deputado Osmar Terra, que aprofunda a criminalização da pobreza e da guerra às drogas.
- Contra a internação compulsória! Por uma política de redução de danos e por mais investimentos na saúde pública.
- Não ao cartão recomeço de Alckmin! Queremos dinheiro público para a saúde pública.
- Pela liberdade total de pesquisas científicas sobre drogas!
- Criação de um GT de drogas e de saúde da ANEL-SP.

Combate à homofobia, lesbofobia e transfobia
- Ato contra homofobia na embaixada da Rússia.

- Acrescentar os temas: transsexualidade, homofobia, lesbofobia e liberdade de expressão da sexualidade feminina, na cartilha dos Grêmios Livres da ANEL.

19 de agosto de 2013

Dia 22 de agosto é dia de lutar pelo Passe Livre em SP!

Derrubar Alckmin e conquistar o Passe-Livre! Todos ao Largo do Rosário, dia 22 de Agosto!

A Frente Contra o Aumento das Passagens de Campinas vai voltar às ruas! No dia 22 de agosto, foi convocado em São Paulo um ato exigindo a saída de Geraldo Alckmin (PSDB) do governo estadual por conta da corrupção do metrô. A manifestação foi marcada para essa data por conta da vitória da ocupação da Câmara M...unicipal de São Paulo, que resultou em uma audiência pública sobre os transportes na cidade.

Aqui em Campinas, vamos acompanhar esse movimento! Também somos afetados pelos R$ 425 milhões desviados no “propinoduto tucano”. Assim como pela forma ditatorial com a qual Alckmin governa o estado. Basta lembrar que, no dia 07 de agosto, fomos arrancados à força da Câmara Municipal de Campinas pela Polícia Militar de Alckmin, a mando do vereador Campos Filho.

Mas isso não fez o movimento retroceder. Pelo contrário, voltaremos às manifestações nesta quinta feira, e já começamos a preparar o dia 30 de Agosto, em conjunto com as entidades dos trabalhadores de Campinas! Agora é a hora de conquistarmos o passe-livre, nacionalizando esta luta e exigindo dos diversos governos a instituição desse direito!

‪#‎PasseLivreJá‬
‪#‎ForaAlckmin‬
‪#‎ForaJonas‬

Traga a sua panela!
https://www.facebook.com/events/615612791817425/

7 de agosto de 2013

Mensagem do Coletivo Pra Fazer Diferente de Campinas - Resistir! Ocupar! Quero Passe-Livre, Já!

A juventude de Campinas desafiando a ordem em nome de nossos sonhos!

Seguimos o exemplo dos estudantes e trabalhadores de Belém, que na segunda feira, dia 05, ocuparam a câmara municipal de sua cidade. Assim como eles, os maranhenses, de São Luís, ocuparam a câmara municipal na terça feira, dia 06. Antes foram Porto Alegre, Belo Horizonte, Maceió e tantas outras cidades. A noite do dia 07 é a vez de Campinas!

Fazemos parte de uma geração que foi às ruas contra o aumento das passagens de ônibus. Mas, com nossas conquistas, percebemos que somos muito mais. Somos a juventude que quer modificar a fundo o nosso país. Nunca foi só por vinte centavos. E hoje, queremos, no mínimo, acabar com os lucros escandalosos da máfia dos transportes.

Assim como a ANEL de Belém, o Coletivo Pra Fazer Diferente – ANEL, coloca a necessidade para todos os estudantes do país de nacionalizarmos esta luta! Construirmos, ainda mais ocupações de câmaras e forçarmos os governantes em todo Brasil, e em especial a presidente Dilma, a aprovarem o Passe-Livre e para estudantes e desempregados.

Ao mesmo tempo, não aceitamos mais nenhum aumento de subsídios para a Transurc. Na verdade, o transporte público deveria ser público de verdade e não estar nas mãos dos empresários. Não aceitaremos que os vereadores de Campinas e o Prefeito Jonas Donizete cometam mais este crime contra a população, retirando dinheiro da saúde e educação para dar aos ricos de Campinas.
Exigimos também a prisão imediata e confisco de bens de Geraldo Alckmin e todos os participantes da corrupção nas licitações do metrô de São Paulo, que ficou conhecido como “propinoduto tucano”! Fora esse governo ditatorial, elitista e corrupto!

É possível vencer! Passe-livre já, Brasil!
Chega de subsídios para a Transurc, estatização dos transportes, já!
Fora Jonas!
Fora Alckmin!

Coletivo Pra Fazer Diferente – Construindo a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre em Campinas.

17 de julho de 2013

Tropa de Choque da PM acaba de prender dezenas de estudantes da UNESP!

Abaixo a repressão!

 

Hoje de madrugada, por volta das 5h da manhã, a Polícia Militar desocupou violentamente a reitoria da UNESP. A reitoria estava ocupada desde ontem por centenas de estudantes em greve, que reivindicam melhores condições de estudo, políticas de permanência estudantil, cotas raciais e mais democracia na universidade.
Os estudantes da UNESP estão em greve há mais de três meses, enfrentando a truculência da reitoria e do governo estadual de Alckmin, que não abriram nenhum canal de diálogo com os representantes do movimento estudantil.
O governo estadual do PSDB demonstra, mais uma vez, que não vai poupar esforços para criminalizar os movimentos sociais que resistem ao seu projeto elitista e privatista de educação.
A ação da Polícia Militar está totalmente fora dos padrões legais, pois nem o mandado de reintegração de posse foi lido aos manifestantes, antes da desocupação. No momento, mais de setenta estudantes estão detidos na 2ª Delegacia de Polícia, no Bom Retiro.
A juventude tomou as ruas do país no mês de junho e, agora, assim como nossos companheiros (as) da UNESP, vai ocupar as universidades em defesa da educação pública de qualidade. A luta dos estudantes da UNESP é de todos nós!
A ANEL se solidariza, incondicionalmente, com os estudantes da UNESP e convoca o conjunto das entidades estudantis, dos sindicatos e dos movimentos populares a fazerem o mesmo. Já estamos, junto com a CSP-Conlutas, disponibilizando todo apoio jurídico e político aos manifestantes. Não vamos permitir esse abuso de poder. Abaixo a repressão... Lutar é um direito!

Educação não é caso de Polícia!

Liberdade imediata aos presos políticos da UNESP!
Desmilitarização da PM já! Fim da Tropa de Choque!

Fora Alckmin!

15 de julho de 2013

Estatuto do Nascituro: Digamos NÃO ao retrocesso!

Ao longo dos meses de junho e julho aconteceram dois grandes atos na cidade de São Paulo contra o Estatuto do Nascituro (PL 478/07), projeto de lei que está em trâmite no Congresso Nacional e tem como foco dar prioridade ao não nascido em detrimento da mulher que sofreu violência sexual.
Atualmente, de acordo com o Código Penal vigente no Brasil, há apenas dois casos em que o crime de aborto não é apenado: nos casos de estupro ou de risco à saúde da mulher. Com a aprovação do Estatuto do Nascituro, as mulheres sexualmente violentadas serão obrigadas pelo Estado a manter a gestação, de modo que o nascituro que venha a nascer com vida receberá a chamada “bolsa-estupro” no valor de um salário mínimo até que complete 18 anos e desde que o nome do estuprador conste em sua certidão de nascimento.
As mulheres jovens foram as protagonistas dos atos ocorridos não só em São Paulo mas em todo o Brasil contra o referido estatuto, e também são as que mais sofrem com os retrocessos trazidos caso ocorra a sua aprovação. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, a cada 2 horas uma mulher é estuprada no Brasil, sendo que mais da metade delas são crianças ou adolescentes. Apenas em 2012, 18.007 mulheres deram entrada no SUS (Sistema Único de Saúde) com indícios de terem sofrido violência sexual.
O direito ao aborto é uma luta histórica travada pelas mulheres de todo o mundo, e em muitos lugares, como no Brasil, ainda não foi conquistado. Todos os dias, muitas mulheres jovens, em sua maioria negras, da periferia, morrem em clínicas de aborto clandestino ou são presas, por não terem o direito à autonomia do seu próprio corpo reconhecido, enquanto as mulheres ricas conseguem realizar facilmente o aborto em clínicas luxuosas, pagando em torno de R$ 3.000,00 e tendo garantida a discrição e a segurança.
A luta pela legalização do aborto é uma luta que perpassa pelo reconhecimento de que a mulher é a dona de seu próprio corpo, e não o conservadorismo estatal ou o fundamentalismo religioso, além de que é uma realidade hoje existente no mundo e que precisa ser tratada como uma questão de saúde pública, de modo que as mulheres que decidam realizar o aborto consigam fazê-lo de forma gratuita e segura.
Não podemos aceitar o retrocesso que o Estatuto do Nascituro trará para os direitos das mulheres ainda infimamente conquistados, inocentando o estuprador e instituindo-o como pai, ao mesmo tempo em que não traz nenhuma segurança para a mulher violentada, pelo contrário, apenas dificulta a denúncia da violência.
O projeto de lei já foi aprovado por três das cinco comissões pelas quais precisa passar para que entre em vigor e por isso é necessário que a juventude nas ruas exija: VETA, DILMA!
A ANEL continuará na luta com a juventude de todo o país para exigir do Governo Federal que esse ataque aos direitos das mulheres não seja aprovado, entendendo que lugar de estuprador não é na certidão de nascimento, e que a luta pela emancipação das mulheres também é uma luta pela emancipação de toda a sociedade.
                                                       

13 de julho de 2013

Em ribeirão Preto, ANEL participou de trancamento da Anhanguera!




O 11J em Ribeirão Preto começou com o trancamento da Rodovia Anhanguera, uma das principais do Estado de São Paulo. Por volta das 11h da manhã, MST, ANEL, CSP-CONLUTAS, MPL e movimentos de cultura da cidade interrompiam o tráfego de carros, motos e caminhões num ato que durou 1h, até o meio-dia. A presença e a bandeira do movimento estudantil e da ANEL fortaleceu essa importante movimentação, que tomou a atenção da cidade logo pela manhã.
No período da tarde, os estudantes da ANEL se integraram ao ato unificado das Centrais no centro da cidade, primeiramente com uma panfletagem no calçadão com o material da CSP-Conlutas em atividade do Fórum de Mobilização, que reúne o sindicalismo combativo e partidos de esquerda de Ribeirão e região. Após esse primeiro momento, seguimos em passeata para a Câmara Municipal. Participaram da atividade professores, servidores da USP, bancários, eletricitários, comerciários e nós, estudantes da ANEL.



EM OSASCO ANEL TAMBÉM ESTEVE PRESENTE NO DIA NACIONAL DE LUTA! 11-J


  • A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL) esteve ao lado dos trabalhadores que fizeram greve e protestaram em todo o país ontem, no dia nacional de luta convocado pela CSP-Conlutas e demais centrais. Em Osasco e Região, os jovens e estudantes da ANEL estivemos desde às 5h da manhã na Fábrica da Natura, na cidade de Cajamar, apoiando a paralisação dos operários dessa fábrica. Mais tarde, juntamente com os trabalhadores da saúde do município de Osasco, protestamos contra o descaso do Prefeito Lapas do PT com a saúde pública da Cidade. Os hospitais e postos de saúde públicos estão caindo aos pedaços, há falta de equipamentos, pacientes são atendidos nos corredores e há muita precarização do trabalho dos enfermeiros e demais profissionais da saúde. Por fim, nos juntamos ao ato unitário convocado pelas Centrais em Osasco. Estivemos junto aos Metalúrgicos, Químicos, trabalhadores da saúde, do comércio, professores e outras categorias percorrendo as principais ruas e avenidas do centro de Osasco. Junto a CSP-Conlutas, servidores da saúde e operários químicos denunciamos a política econômica dos governos do PT e PSDB, que favorecem apenas os bancos e grandes empresários e exigimos uma política econômica a serviço das necessidades dos trabalhadores, a redução da Jornada de Trabalho sem redução salarial e o fim do pagamento da dívida externa e interna e mais investimentos na saúde, educação e transporte. E claro, levantamos bem alto, juntamente com os companheiros da Frente Democrático pelo transporte público de Osasco, a bandeira do passe-livre e da estatização do transporte público.
  • Venha fazer parte da juventude que luta e quer construir um novo futuro. Conheça e construa a ANEL!