Eleja delegados(as) no seu curso, universidade e escola e venha ser um estudante livre da Assembléia Nacional!
Se o presente é de lutas, o futuro nos pertence!
Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, os estudantes em luta de todo Brasil irão se encontrar em Maceió para participar da VII Assembleia Nacional da ANEL!
Dentro de poucas semanas será realizada a sétima edição da Assembléia Nacional da ANEL. O fórum, que reúne representantes de entidades estudantis de norte a sul do Brasil, será fundamental para a organização do movimento estudantil brasileiro. Após a maior greve da educação da última década, e diante do gigantesco desafio de construir o II Congresso Nacional da ANEL, essa Assembleia terá uma enorme importância.
O ano de 2012 ficará marcado na história da luta em defesa da educação pública. Quase a totalidade das universidades e institutos federais entraram em greve, unificando trabalhadores e estudantes em um movimento que atravessou o país. A defesa da educação pública motivou uma mobilização de proporções enormes, combatendo a precarização que vivem hoje as universidades e escolas públicas, fruto de anos de sucateamento dos serviços públicos e da política de expansão sem investimento através do REUNI. Foram assembleias históricas votando greve, a formação de comandos locais e do Comando Nacional de Greve Estudantil, que fizeram a reorganização do movimento avançar muito, deixando evidente a necessidade de lutar de forma unificada em todo o país por fora da UNE, que só traiu os estudantes! A greve desmascarou a política educacional e econômica do governo Dilma, que privilegia banqueiros, grandes empresários e os investimentos da Copa, em detrimento de beneficiar a juventude e os trabalhadores. A ANEL esteve de cabeça neste movimento desde o início. Participou de todas as marchas e atividades da greve, impulsionou a formação e fortalecimento do CNGE e denunciou cada ato de traição da UNE, toda vez que a velha entidade tentava desmobilizar a greve.
Agora, o governo aprova o Plano Nacional de Educação na Câmara, representando um grande ataque a educação pública brasileira. Um projeto que aprofunda a precarização e privatização, com medidas que transferem verba pública para instituições privadas (PROUNI, PRONATEC, FIES), além de seguir com as metas do REUNI para os próximos 10 anos. Sobre o investimento, a meta 20 definiu 10% do PIB para a educação, só para daqui a 10 anos! A educação publica não pode mais esperar, precisamos de mais investimento já! E para aplicar um projeto de educação pública, com qualidade, a serviço dos trabalhadores. A Assembléia Nacional da ANEL deverá aprovar uma grande Campanha contra a aprovação do PNE no Senado em defesa da educação que queremos!
Também este ano, o movimento estudantil e negro do nosso país pode comemorar uma importante vitória fruto da histórica luta contra o racismo e em defesa das ações afirmativas: a aprovação das cotas sociais e raciais! Devemos defender ações de reparação histórica, a todos os danos sociais e morais dos séculos de escravidão, cujos efeitos são possíveis de notar até hoje com a segregação social e étnico-racial existente em nosso país. A juventude negra sofre com a péssima educação, desde o ensino básico até a universidade. Enquanto 59,4% da população negra acima de 7 anos é analfabeta, somente 12,1% dos brancos padecem do mesmo problema. No total dos estudantes da universidade pública, apenas 1% são negros! As cotas são necessárias para ajudar a reverter essa quadro e democratizar o acesso a universidade, por isso devemos apontar as lacunas do PL e as cotas devem vir acompanhadas de medidas de assistência estudantil e investimento em todos os níveis da educação, além de políticas sérias de combate e criminalização do racismo. Há uma série de limites no Projeto de Lei 180/2008 aprovado pelo governo federal, por isso que o tema terá destaque na Assembleia Nacional da ANEL. A Executiva Nacional já prepara uma nova Cartilha sobre Cotas Raciais, que será elaborada em conjunto com o Quilombo Raça e Classe, para levar esse debate de forma qualificada ao conjunto dos estudantes do país.
O ano de 2012 ficará marcado na história da luta em defesa da educação pública. Quase a totalidade das universidades e institutos federais entraram em greve, unificando trabalhadores e estudantes em um movimento que atravessou o país. A defesa da educação pública motivou uma mobilização de proporções enormes, combatendo a precarização que vivem hoje as universidades e escolas públicas, fruto de anos de sucateamento dos serviços públicos e da política de expansão sem investimento através do REUNI. Foram assembleias históricas votando greve, a formação de comandos locais e do Comando Nacional de Greve Estudantil, que fizeram a reorganização do movimento avançar muito, deixando evidente a necessidade de lutar de forma unificada em todo o país por fora da UNE, que só traiu os estudantes! A greve desmascarou a política educacional e econômica do governo Dilma, que privilegia banqueiros, grandes empresários e os investimentos da Copa, em detrimento de beneficiar a juventude e os trabalhadores. A ANEL esteve de cabeça neste movimento desde o início. Participou de todas as marchas e atividades da greve, impulsionou a formação e fortalecimento do CNGE e denunciou cada ato de traição da UNE, toda vez que a velha entidade tentava desmobilizar a greve.
Agora, o governo aprova o Plano Nacional de Educação na Câmara, representando um grande ataque a educação pública brasileira. Um projeto que aprofunda a precarização e privatização, com medidas que transferem verba pública para instituições privadas (PROUNI, PRONATEC, FIES), além de seguir com as metas do REUNI para os próximos 10 anos. Sobre o investimento, a meta 20 definiu 10% do PIB para a educação, só para daqui a 10 anos! A educação publica não pode mais esperar, precisamos de mais investimento já! E para aplicar um projeto de educação pública, com qualidade, a serviço dos trabalhadores. A Assembléia Nacional da ANEL deverá aprovar uma grande Campanha contra a aprovação do PNE no Senado em defesa da educação que queremos!
Também este ano, o movimento estudantil e negro do nosso país pode comemorar uma importante vitória fruto da histórica luta contra o racismo e em defesa das ações afirmativas: a aprovação das cotas sociais e raciais! Devemos defender ações de reparação histórica, a todos os danos sociais e morais dos séculos de escravidão, cujos efeitos são possíveis de notar até hoje com a segregação social e étnico-racial existente em nosso país. A juventude negra sofre com a péssima educação, desde o ensino básico até a universidade. Enquanto 59,4% da população negra acima de 7 anos é analfabeta, somente 12,1% dos brancos padecem do mesmo problema. No total dos estudantes da universidade pública, apenas 1% são negros! As cotas são necessárias para ajudar a reverter essa quadro e democratizar o acesso a universidade, por isso devemos apontar as lacunas do PL e as cotas devem vir acompanhadas de medidas de assistência estudantil e investimento em todos os níveis da educação, além de políticas sérias de combate e criminalização do racismo. Há uma série de limites no Projeto de Lei 180/2008 aprovado pelo governo federal, por isso que o tema terá destaque na Assembleia Nacional da ANEL. A Executiva Nacional já prepara uma nova Cartilha sobre Cotas Raciais, que será elaborada em conjunto com o Quilombo Raça e Classe, para levar esse debate de forma qualificada ao conjunto dos estudantes do país.
Vem aí… II Congresso da ANEL!
Em 2013, dias 30 de maio a 2 de junho, a ANEL realizará seu II Congresso Nacional e completará 4 anos de uma história cheia de lutas. O Congresso é o principal fórum da entidade, onde todas as resoluções e funcionamento da ANEL estarão em debate. Será o espaço que as lutas se encontram!
A Vll Assembleia Nacional da ANEL será a primeira grande tarefa de construção do Congresso, e irá lançar publicamente o período pré-congressual de nossa entidade. Será um momento de vivo, de aprofundar a elaboração sobre a história e os rumos que a ANEL vem traçando, envolvendo ativistas e entidades estudantis de todo o país na construção de uma alternativa para as lutas!
As comissões executivas estaduais começam a preparar os ônibus e as delegações para Maceió. Fazemos um chamado a todo o movimento estudantil à participar da Vll Assembleia Nacional da ANEL e construir junto conosco o II Congresso. Existem muito ativistas que ainda tem dúvidas ou polêmicas sobre a reorganização do movimento estudantil e a nossa entidade, por isso queremos convidar todos os coletivos do ME e da esquerda da UNE a participar da Assembleia e construir conosco o Congresso. Serão espaços para debater as polêmicas e aglutinar as lutas, para isso as opiniões e divergências são muito bem-vindas!
A Vll Assembleia Nacional da ANEL será a primeira grande tarefa de construção do Congresso, e irá lançar publicamente o período pré-congressual de nossa entidade. Será um momento de vivo, de aprofundar a elaboração sobre a história e os rumos que a ANEL vem traçando, envolvendo ativistas e entidades estudantis de todo o país na construção de uma alternativa para as lutas!
As comissões executivas estaduais começam a preparar os ônibus e as delegações para Maceió. Fazemos um chamado a todo o movimento estudantil à participar da Vll Assembleia Nacional da ANEL e construir junto conosco o II Congresso. Existem muito ativistas que ainda tem dúvidas ou polêmicas sobre a reorganização do movimento estudantil e a nossa entidade, por isso queremos convidar todos os coletivos do ME e da esquerda da UNE a participar da Assembleia e construir conosco o Congresso. Serão espaços para debater as polêmicas e aglutinar as lutas, para isso as opiniões e divergências são muito bem-vindas!
Participe da VII Assembleia Nacional e da construção do II Congresso da ANEL!
Conheça nossa entidade e seja um estudante livre da Assembleia Nacional!
Conheça nossa entidade e seja um estudante livre da Assembleia Nacional!
PASSO A PASSO PARA A ELEIÇÃO DE DELEGADOS(AS) PARA A VII ASSEMBLÉIA NACIONAL
1 – Divulgue no curso ou escola as informações sobre a Assembléia e divulgue o texto desta Convocatória, para que os estudantes se informem sobre os temas, a data e o local onde será realizada a Assembleia. Em breve será divulgada a Programação, que deverá também ser divulgada entre os estudantes. O credenciamento irá começar dia 16, a partir das 18h, e a programação será nos dias 17 e 18 de novembro.
2 – Na reunião da entidade/coletivo, coloque um ponto de debate sobre a participação na VII Assembleia Nacional da ANEL. A partir de um debate entre os presentes, eleja delegados(as) para representar as posições da entidade/coletivo no fórum da ANEL.
Entidade de base – CA/DA/grêmios: elege 2 delegados(as)
Entidade geral – DCE/Executiva de curso: elege 3 delegados(as)
Coletivos de oposição ou temáticos: elege 1 delegado(a)
Onde não há entidade, um coletivo de estudantes deve se reunir e seguir o critério dos coletivos (1 delegado/a)
Entidade geral – DCE/Executiva de curso: elege 3 delegados(as)
Coletivos de oposição ou temáticos: elege 1 delegado(a)
Onde não há entidade, um coletivo de estudantes deve se reunir e seguir o critério dos coletivos (1 delegado/a)
Orientações sobre a reunião:
- Divulgar com antecedência a reunião da entidade/coletivo que irá discutir a participação na Assembléia
- Recolher uma lista de presença na reunião que votará os delegados(as)
- Preencher uma ATA com a eleição do delegado(a) que deverá ser apresentada para credenciamento
- Divulgar com antecedência a reunião da entidade/coletivo que irá discutir a participação na Assembléia
- Recolher uma lista de presença na reunião que votará os delegados(as)
- Preencher uma ATA com a eleição do delegado(a) que deverá ser apresentada para credenciamento
3 – Busque formas de financiamento para subsidiar a ida do delegado(a) para Maceió. Devemos discutir nas entidades e coletivos contribuições financeiras, promover campanhas financeiras, fazer solicitações aos sindicatos e universidades que contribuam com a passagem dos delegados(as).
Segue abaixo parte das Resoluções aprovadas no I Congresso da ANEL que trata sobre as Assembleias Nacional e Estaduais:
Resolução sobre Concepção de Entidade e Direção:
(…)
5) A ANEL funciona a partir das Assembleias Nacional e Estaduais. Quem vota nas Assembleias Nacionais são delegados eleitos em entidades de base (DAs e grêmios) que elegem 2 e entidades gerais (DCEs e Executivas) que elegem 3 e coletivos/oposições que elegem 1 delegado. Dessa forma, a ANEL fica vinculada diretamente e sob controle da base que representa.
As Assembleias Estaduais possuem autonomia para definir os critérios de votação (voto presencial ou por delegação), bem como a quantidade de delegados que irão representar as entidades e as oposições.
A Assembleia Nacional deve funcionar pelo menos 1 vez por semestre, e eleger uma Comissão Executiva Nacional que se reúne presencialmente a cada 2 meses, e nos intervalos, virtualmente. As Assembleias Estaduais devem funcionar ao menos 1 vez por semestre e eleger a Comissão Executiva Estadual. As executivas devem funcionar através de Grupos de Trabalho e divisão de tarefas, como comunicação, finanças, combate às opressões, etc.
6) A Assembleia Nacional da ANEL, que se reúne semestralmente e é composta pelos delegados eleitos pelas entidades de base, é o fórum máximo de deliberação da entidade no período entre um congresso e o próximo. Para executar as tarefas definidas pela Assembleia Nacional será eleita uma Comissão Executiva Nacional (CEN) de estudantes. Esta Comissão estará subordinada a Assembleia Nacional, sendo seus membros eleitos por esta e podendo ter seus mandatos revogados pela decisão dos delegados da Assembleia Nacional da ANEL, permitindo um controle das entidades de base e dos estudantes que constroem a ANEL no dia-a-dia sobre a Comissão Executiva Nacional da ANEL.