Boletim | ANEL São Paulo
Unificar as lutas em defesa da
educação!
Os professores da rede
estadual de ensino estão em greve por melhores salários, condições de trabalho
e direitos. Professores e estudantes do Centro Paula Souza estão lutando contra
a precarização das ETECs e FATECs. Na rede municipal da capital paulista,
professores se mobilizam por melhores salários e condições dignas de ensino.
Estudantes da UNESP em greve por mais Permanência Estudantil, mais democracia e
contra o PIMESP. O estado de São Paulo vai parar em defesa da educação pública
gratuita e de qualidade.
O descaso com a educação
pública é uma realidade de todo o país. Em nosso estado, é evidente a
precarização da escola pública e a desvalorização do professor. Nas três universidades
públicas paulistas e no ensino técnico, avançam a elitização e a privatização.
No entanto, agora, chegou
a vez dos estudantes e professores paulistas mostrarem ao conjunto da sociedade
que as políticas educacionais do governo estadual também não nos contemplam. Estamos presentes em
todas essas mobilizações, buscando unir professores e estudantes em defesa da
educação. É preciso, também, unificar essas lutas!
A ANEL, portanto, faz um
chamado ao conjunto dos movimentos e das entidades: vamos construir, no dia 10
de maio, um ato estadual unificado de Luta pela Educação!
Greve da UNESP: expandir a
mobilização e unificar todos os campi
O projeto de universidade
do governo estadual pretende elitizar ainda mais a USP, a UNESP e a UNICAMP.
Por isso, a enorme insuficiência das políticas de permanência estudantil,
empurrando para fora das universidades paulista os estudantes mais pobres,
filhos da classe trabalhadora.
A UNESP é a universidade paulista que mais sofre com a ausência de
políticas de
permanência estudantil. O número de bolsas é insignificante e os
valores muito baixos,
existem campi sem restaurante universitário e as moradias
estudantis não atingem a demanda
de vagas. Os estudantes da UNESP estão se
levantando contra esse absurdo, exigindo
a ampliação das políticas de
permanência estudantil, a partir das necessidades de cada
campus.
Três campi já estão em greve, Marília, Assis e Ourinhos, e outros devem iniciar
suas
paralisações nas próximas semanas.
Além da questão da assistência
aos estudantes mais pobres, a mobilização também
reivindica mais democracia na
universidade e o fim do PIMESP, o falso projeto de cotas de
Alckmin.
É preciso,
agora, expandir a greve para toda a UNESP e unificar todos os campi
em ações
comuns de luta e organização, com assembleias em todos os campi e um ato
na
reitoria no dia 10 de maio, como parte do dia estadual unificado em defesa
da educação.
Cotas Raciais sim, PIMESP
não!
No dia 20 de
abril, a ANEL-SP realizou o Seminário Estadual de Cotas Raciais, com o intuito
de debater um projeto de cotas raciais do movimento estudantil
independente, que contemple as necessidades da juventude negra.
O Seminário rechaçou o PIMESP, projeto baseado na meritocracia,
preconceituoso e precarizante.
O PIMESP, ao contrário das
reivindicações históricas do movimento negro brasileiro, não reserva vagas aos
jovens negros nas universidades públicas estaduais. Pelo contrário, cria mais
um obstáculo entre a juventude negra e os bancos do ensino superior público.
Os
estudantes, entidades estudantis e movimentos presentes no Seminário elaboraram
e votaram uma
proposta de cotas raciais da ANEL-SP. O projeto de cotas da
ANEL-SP reivindica a reserva de 37% das vagas das universidades paulistas às
cotas raciais, além de políticas de assistência estudantil específicas aos
cotistas.
Sabemos que as cotas raciais não vão acabar com o racismo,
nem garantir a verdadeira democratização do ensino. No entanto, as cotas
raciais são ações afirmativas fundamentais, no sentido de amenizar as marcas
em nossa educação pública dos séculos de escravidão e exclusão social do povo
negro. A juventude negra tem direito ao futuro!
Boletim | ANEL São Paulo
Boletim | ANEL São Paulo
Unificar as lutas em defesa da educação!
Os professores da rede
estadual de ensino estão em greve por melhores salários, condições de trabalho
e direitos. Professores e estudantes do Centro Paula Souza estão lutando contra
a precarização das ETECs e FATECs. Na rede municipal da capital paulista,
professores se mobilizam por melhores salários e condições dignas de ensino.
Estudantes da UNESP em greve por mais Permanência Estudantil, mais democracia e
contra o PIMESP. O estado de São Paulo vai parar em defesa da educação pública
gratuita e de qualidade.
O descaso com a educação
pública é uma realidade de todo o país. Em nosso estado, é evidente a
precarização da escola pública e a desvalorização do professor. Nas três universidades
públicas paulistas e no ensino técnico, avançam a elitização e a privatização.
No entanto, agora, chegou
a vez dos estudantes e professores paulistas mostrarem ao conjunto da sociedade
que as políticas educacionais do governo estadual também não nos contemplam. Estamos presentes em
todas essas mobilizações, buscando unir professores e estudantes em defesa da
educação. É preciso, também, unificar essas lutas!
A ANEL, portanto, faz um
chamado ao conjunto dos movimentos e das entidades: vamos construir, no dia 10
de maio, um ato estadual unificado de Luta pela Educação!
Greve da UNESP: expandir a
mobilização e unificar todos os campi
O projeto de universidade
do governo estadual pretende elitizar ainda mais a USP, a UNESP e a UNICAMP.
Por isso, a enorme insuficiência das políticas de permanência estudantil,
empurrando para fora das universidades paulista os estudantes mais pobres,
filhos da classe trabalhadora.
A UNESP é a universidade paulista que mais sofre com a ausência de
políticas de
permanência estudantil. O número de bolsas é insignificante e os
valores muito baixos,
existem campi sem restaurante universitário e as moradias
estudantis não atingem a demanda
de vagas. Os estudantes da UNESP estão se
levantando contra esse absurdo, exigindo
a ampliação das políticas de
permanência estudantil, a partir das necessidades de cada
campus.
Três campi já estão em greve, Marília, Assis e Ourinhos, e outros devem iniciar
suas
paralisações nas próximas semanas.
Além da questão da assistência
aos estudantes mais pobres, a mobilização também
reivindica mais democracia na
universidade e o fim do PIMESP, o falso projeto de cotas de
Alckmin.
É preciso, agora, expandir a greve para toda a UNESP e unificar todos os campi em ações comuns de luta e organização, com assembleias em todos os campi e um ato na reitoria no dia 10 de maio, como parte do dia estadual unificado em defesa da educação.
É preciso, agora, expandir a greve para toda a UNESP e unificar todos os campi em ações comuns de luta e organização, com assembleias em todos os campi e um ato na reitoria no dia 10 de maio, como parte do dia estadual unificado em defesa da educação.
No dia 20 de
abril, a ANEL-SP realizou o Seminário Estadual de Cotas Raciais, com o intuito
de debater um projeto de cotas raciais do movimento estudantil
independente, que contemple as necessidades da juventude negra.
O Seminário rechaçou o PIMESP, projeto baseado na meritocracia, preconceituoso e precarizante. O PIMESP, ao contrário das reivindicações históricas do movimento negro brasileiro, não reserva vagas aos jovens negros nas universidades públicas estaduais. Pelo contrário, cria mais um obstáculo entre a juventude negra e os bancos do ensino superior público.
O Seminário rechaçou o PIMESP, projeto baseado na meritocracia, preconceituoso e precarizante. O PIMESP, ao contrário das reivindicações históricas do movimento negro brasileiro, não reserva vagas aos jovens negros nas universidades públicas estaduais. Pelo contrário, cria mais um obstáculo entre a juventude negra e os bancos do ensino superior público.
Os
estudantes, entidades estudantis e movimentos presentes no Seminário elaboraram
e votaram uma
proposta de cotas raciais da ANEL-SP. O projeto de cotas da
ANEL-SP reivindica a reserva de 37% das vagas das universidades paulistas às
cotas raciais, além de políticas de assistência estudantil específicas aos
cotistas.
Sabemos que as cotas raciais não vão acabar com o racismo,
nem garantir a verdadeira democratização do ensino. No entanto, as cotas
raciais são ações afirmativas fundamentais, no sentido de amenizar as marcas
em nossa educação pública dos séculos de escravidão e exclusão social do povo
negro. A juventude negra tem direito ao futuro!