Amanhã (14/05) é dia de luta em toda a
UNESP!
O movimento
estudantil da UNESP está em luta. Os campi de Ourinhos, Assis e Marília já
estão em greve em defesa da permanência estudantil e contra o PIMESP. No campus
de Araraquara os estudantes ocuparam as salas de aulas contra a repressão e em
defesa da moradia estudantil.
As unidades de Franca, São Vicente, Araraquara e São José do Rio preto, seguindo a orientação do conselho de entidades (CEEUF) realizado em Ourinhos na última semana, irão se somar a paralisação estadual do dia 14/05. Em todos esses campi as assembleias contaram com centenas de estudantes com muita indignação em relação a péssima situação da permanência estudantil. Além disso, hoje (13/05) muitos campi, como Bauru e Presidente Prudente, irão realizar assembleias para votar sua adesão à paralisação estadual. Os estudantes do instituto de filosofia e ciências humanas da Unicamp também irão paralisar suas aulas em solidariedade ao movimento da UNESP. O movimento cresce a cada dia!
As unidades de Franca, São Vicente, Araraquara e São José do Rio preto, seguindo a orientação do conselho de entidades (CEEUF) realizado em Ourinhos na última semana, irão se somar a paralisação estadual do dia 14/05. Em todos esses campi as assembleias contaram com centenas de estudantes com muita indignação em relação a péssima situação da permanência estudantil. Além disso, hoje (13/05) muitos campi, como Bauru e Presidente Prudente, irão realizar assembleias para votar sua adesão à paralisação estadual. Os estudantes do instituto de filosofia e ciências humanas da Unicamp também irão paralisar suas aulas em solidariedade ao movimento da UNESP. O movimento cresce a cada dia!
A permanência
estudantil é o conjunto de políticas e ações que garantem que os estudantes
pobres e trabalhadores possam permanecer na universidade e concluir seus
estudos. Entretanto, o governo do Estado de São Paulo e a Reitoria da UNESP
levaram a política de permanência estudantil dessa universidade a um verdadeiro
caos. Há muitas unidades onde sequer existe moradia estudantil ou restaurantes
universitários. Nos lugares onde existem são extremamente precários e não
atendem a demanda. As bolsas de assistência, que não chegam nem a metade de um
salário mínimo, foram cortadas ou reduzidas. E em muitos casos, para ter uma
bolsa o estudante deve trabalhar para a universidade!
Para piorar, o
governo tucano quer aprovar, sem qualquer discussão com a comunidade acadêmica,
um projeto de inclusão (PIMESP) que é uma verdadeira mentira e que não irá
incluir os pobres e negros na universidade. Alckimin e o PSDB não abrem mão do
seu projeto de universidade racista e excludente. Por isso, o movimento
estudantil da UNESP não concorda com o PIMESP e está na luta pelas Cotas raciais
proporcionais ao número de negros por estado.
A luta dos
estudantes da UNESP é legítima e deve ter todo nosso apoio. Vamos organizar uma
grande paralisação estadual amanhã (14/05)! A assembleia nacional dos
estudantes livre (ANEL) apoia essa luta e coloca toda sua força para que os
estudantes sejam vitoriosos. Por isso, fazemos um chamado a todos os estudantes
das estaduais paulistas, e em especial da UNESP, para participar do ato em
frente a Reitoria da UNESP (vale do Anhangabaú) e de uma plenária estadual no
dia 17/05.