Mais um aumento no transporte público em nossa cidade aconteceu na ultima semana e acontece ao mesmo tempo em dezenas de capitais do país, como Natal-RN, Goiania-GO, Teresina-PI. E também no Rio de Janeiro e muitas outras. A ANEL esteve na linha de frente dessas lutas e em todas essas cidades há duas características de saltam aos nossos olhos. A primeira delas é que em todo o país, se revela o compromisso das prefeituras e governos em garantir os lucros das empresas do transporte, reafirmando mais uma vez a lógica que já é presente na saúde e na educação que é a transformação de nossos direitos em mercadorias. Além do fato de nenhum desses governos terem um verdadeiro compromisso com os trabalhadores e jovens do país!
A segunda característica é a força das mobilizações da juventude em conjunto dos trabalhadores e da população em geral contra esse absurdo, seja participando dos atos massivos ou apoiando de diversas formas o fato é que ninguém está disposto a engolir o desrespeito que significam esses aumentos.
SE A TARIFA NÃO BAIXAR SÃO PAULO VAI PARAR!
É nesse espírito que os jovens de São Paulo iniciaram na ultima quinta-feira(06/06) suas manifestações de protesto ao aumento da passagem na capital. O ato foi convocado pela internet e articulado por uma frente ampla composta por diversas entidades e coletivos, como o Sindicato dos Metroviarios de São Paulo, o MPL(Movimento Passe Livre), a CSP-CONLUTAS, DCE da USP e diversas outras organizações como o MTST, Luta popular e Tribunal popular. (link para manifesto unificado) Para além da ampla articulação que já expressa a força do movimento, o fator determinante para essa vitória foi a participação dos estudantes e trabalhadores que fizeram um ato com cerce de 4500 pessoas saindo do centro da cidade no teatro municipal, indo até a prefeitura, descendo a 23 de maio, a 9 de julho e, por fim, chegando ao fim na Avenida Paulista.
REPRESSÃO E VIOLENCIA POLICIAL
Durante toda a manifestação que foi organizada de maneira pacifica a polícia, a mando do governador Alckimin do PSDB, jogou bombas sobre o ato com o objetivo de diminui-lo e, principalmente dividi-lo para tornar mais fácil sua dispersão. No entanto, a força do movimento se sobrepôs a essa primeira tentativa da polícia e o ato seguiu até seu destino final com mais de 4000 estudantes presentes.
Infelizmente, quando o ato já havia chegado ao fim, a polícia covardemente abriu fogo contra os manifestantes, com gás de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Muitos estudantes procuraram se esconder dentro de um shopping e alguns foram presos dentro do próprio shopping pela polícia, que entrou dentro do estabelecimento, inclusive jogando bombas e levou presos cerca de 15 estudantes. Da mesma forma, Altino Prazeres, presidente do sindicato dos metroviários, foi preso enquanto negociava com a polícia.
A ANEL- SP repudia toda e qualquer forma de repressão contra o movimento e denuncia a truculencia do governador e do Prefeito de São Paulo que se utilizam da força para tentar desmobilizar a voz dos estudantes.
TERÇA-FEIRA VAI SER MAIOR!
Na sexta-feira, 07/06, apenas um dia apos o primeiro ato foi chamada uma nova manifestação pública em outra ponto da cidade que também se demonstrou uma grande vitória, mais um ato que reuniu cerca de 4000 estudantes e ocupou uma via de acesso a marginal Pinheiros, uma das principais vias de acesso a capital do Estado.
Com essa semana de mobilização os estudantes deixaram claro que não irão aceitar o aumento das passagens e irão as ruas para exigir sua revogação e, principalmente que estamos apenas começando!
O próximo grande ato está marcado para 3ª feira(11/06) as 17h na Pça do Ciclista!
Não deixe de participar! A ANEL - SP irá se reunir as 16h na Pça do Ciclista para uma oficina de materiais e cartazes para o ato, iremos distribuir apitos para que a população que aprova nossa manifestação também possa se expressar e pintar camisetas vermelhas com frases da campanha pela revogação do aumento, traga a sua camiseta e vem com a gente!
A segunda característica é a força das mobilizações da juventude em conjunto dos trabalhadores e da população em geral contra esse absurdo, seja participando dos atos massivos ou apoiando de diversas formas o fato é que ninguém está disposto a engolir o desrespeito que significam esses aumentos.
SE A TARIFA NÃO BAIXAR SÃO PAULO VAI PARAR!
É nesse espírito que os jovens de São Paulo iniciaram na ultima quinta-feira(06/06) suas manifestações de protesto ao aumento da passagem na capital. O ato foi convocado pela internet e articulado por uma frente ampla composta por diversas entidades e coletivos, como o Sindicato dos Metroviarios de São Paulo, o MPL(Movimento Passe Livre), a CSP-CONLUTAS, DCE da USP e diversas outras organizações como o MTST, Luta popular e Tribunal popular. (link para manifesto unificado) Para além da ampla articulação que já expressa a força do movimento, o fator determinante para essa vitória foi a participação dos estudantes e trabalhadores que fizeram um ato com cerce de 4500 pessoas saindo do centro da cidade no teatro municipal, indo até a prefeitura, descendo a 23 de maio, a 9 de julho e, por fim, chegando ao fim na Avenida Paulista.
REPRESSÃO E VIOLENCIA POLICIAL
Durante toda a manifestação que foi organizada de maneira pacifica a polícia, a mando do governador Alckimin do PSDB, jogou bombas sobre o ato com o objetivo de diminui-lo e, principalmente dividi-lo para tornar mais fácil sua dispersão. No entanto, a força do movimento se sobrepôs a essa primeira tentativa da polícia e o ato seguiu até seu destino final com mais de 4000 estudantes presentes.
Infelizmente, quando o ato já havia chegado ao fim, a polícia covardemente abriu fogo contra os manifestantes, com gás de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. Muitos estudantes procuraram se esconder dentro de um shopping e alguns foram presos dentro do próprio shopping pela polícia, que entrou dentro do estabelecimento, inclusive jogando bombas e levou presos cerca de 15 estudantes. Da mesma forma, Altino Prazeres, presidente do sindicato dos metroviários, foi preso enquanto negociava com a polícia.
A ANEL- SP repudia toda e qualquer forma de repressão contra o movimento e denuncia a truculencia do governador e do Prefeito de São Paulo que se utilizam da força para tentar desmobilizar a voz dos estudantes.
TERÇA-FEIRA VAI SER MAIOR!
Na sexta-feira, 07/06, apenas um dia apos o primeiro ato foi chamada uma nova manifestação pública em outra ponto da cidade que também se demonstrou uma grande vitória, mais um ato que reuniu cerca de 4000 estudantes e ocupou uma via de acesso a marginal Pinheiros, uma das principais vias de acesso a capital do Estado.
Com essa semana de mobilização os estudantes deixaram claro que não irão aceitar o aumento das passagens e irão as ruas para exigir sua revogação e, principalmente que estamos apenas começando!
O próximo grande ato está marcado para 3ª feira(11/06) as 17h na Pça do Ciclista!
Não deixe de participar! A ANEL - SP irá se reunir as 16h na Pça do Ciclista para uma oficina de materiais e cartazes para o ato, iremos distribuir apitos para que a população que aprova nossa manifestação também possa se expressar e pintar camisetas vermelhas com frases da campanha pela revogação do aumento, traga a sua camiseta e vem com a gente!