17 de julho de 2013

Tropa de Choque da PM acaba de prender dezenas de estudantes da UNESP!

Abaixo a repressão!

 

Hoje de madrugada, por volta das 5h da manhã, a Polícia Militar desocupou violentamente a reitoria da UNESP. A reitoria estava ocupada desde ontem por centenas de estudantes em greve, que reivindicam melhores condições de estudo, políticas de permanência estudantil, cotas raciais e mais democracia na universidade.
Os estudantes da UNESP estão em greve há mais de três meses, enfrentando a truculência da reitoria e do governo estadual de Alckmin, que não abriram nenhum canal de diálogo com os representantes do movimento estudantil.
O governo estadual do PSDB demonstra, mais uma vez, que não vai poupar esforços para criminalizar os movimentos sociais que resistem ao seu projeto elitista e privatista de educação.
A ação da Polícia Militar está totalmente fora dos padrões legais, pois nem o mandado de reintegração de posse foi lido aos manifestantes, antes da desocupação. No momento, mais de setenta estudantes estão detidos na 2ª Delegacia de Polícia, no Bom Retiro.
A juventude tomou as ruas do país no mês de junho e, agora, assim como nossos companheiros (as) da UNESP, vai ocupar as universidades em defesa da educação pública de qualidade. A luta dos estudantes da UNESP é de todos nós!
A ANEL se solidariza, incondicionalmente, com os estudantes da UNESP e convoca o conjunto das entidades estudantis, dos sindicatos e dos movimentos populares a fazerem o mesmo. Já estamos, junto com a CSP-Conlutas, disponibilizando todo apoio jurídico e político aos manifestantes. Não vamos permitir esse abuso de poder. Abaixo a repressão... Lutar é um direito!

Educação não é caso de Polícia!

Liberdade imediata aos presos políticos da UNESP!
Desmilitarização da PM já! Fim da Tropa de Choque!

Fora Alckmin!

15 de julho de 2013

Estatuto do Nascituro: Digamos NÃO ao retrocesso!

Ao longo dos meses de junho e julho aconteceram dois grandes atos na cidade de São Paulo contra o Estatuto do Nascituro (PL 478/07), projeto de lei que está em trâmite no Congresso Nacional e tem como foco dar prioridade ao não nascido em detrimento da mulher que sofreu violência sexual.
Atualmente, de acordo com o Código Penal vigente no Brasil, há apenas dois casos em que o crime de aborto não é apenado: nos casos de estupro ou de risco à saúde da mulher. Com a aprovação do Estatuto do Nascituro, as mulheres sexualmente violentadas serão obrigadas pelo Estado a manter a gestação, de modo que o nascituro que venha a nascer com vida receberá a chamada “bolsa-estupro” no valor de um salário mínimo até que complete 18 anos e desde que o nome do estuprador conste em sua certidão de nascimento.
As mulheres jovens foram as protagonistas dos atos ocorridos não só em São Paulo mas em todo o Brasil contra o referido estatuto, e também são as que mais sofrem com os retrocessos trazidos caso ocorra a sua aprovação. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, a cada 2 horas uma mulher é estuprada no Brasil, sendo que mais da metade delas são crianças ou adolescentes. Apenas em 2012, 18.007 mulheres deram entrada no SUS (Sistema Único de Saúde) com indícios de terem sofrido violência sexual.
O direito ao aborto é uma luta histórica travada pelas mulheres de todo o mundo, e em muitos lugares, como no Brasil, ainda não foi conquistado. Todos os dias, muitas mulheres jovens, em sua maioria negras, da periferia, morrem em clínicas de aborto clandestino ou são presas, por não terem o direito à autonomia do seu próprio corpo reconhecido, enquanto as mulheres ricas conseguem realizar facilmente o aborto em clínicas luxuosas, pagando em torno de R$ 3.000,00 e tendo garantida a discrição e a segurança.
A luta pela legalização do aborto é uma luta que perpassa pelo reconhecimento de que a mulher é a dona de seu próprio corpo, e não o conservadorismo estatal ou o fundamentalismo religioso, além de que é uma realidade hoje existente no mundo e que precisa ser tratada como uma questão de saúde pública, de modo que as mulheres que decidam realizar o aborto consigam fazê-lo de forma gratuita e segura.
Não podemos aceitar o retrocesso que o Estatuto do Nascituro trará para os direitos das mulheres ainda infimamente conquistados, inocentando o estuprador e instituindo-o como pai, ao mesmo tempo em que não traz nenhuma segurança para a mulher violentada, pelo contrário, apenas dificulta a denúncia da violência.
O projeto de lei já foi aprovado por três das cinco comissões pelas quais precisa passar para que entre em vigor e por isso é necessário que a juventude nas ruas exija: VETA, DILMA!
A ANEL continuará na luta com a juventude de todo o país para exigir do Governo Federal que esse ataque aos direitos das mulheres não seja aprovado, entendendo que lugar de estuprador não é na certidão de nascimento, e que a luta pela emancipação das mulheres também é uma luta pela emancipação de toda a sociedade.
                                                       

13 de julho de 2013

Em ribeirão Preto, ANEL participou de trancamento da Anhanguera!




O 11J em Ribeirão Preto começou com o trancamento da Rodovia Anhanguera, uma das principais do Estado de São Paulo. Por volta das 11h da manhã, MST, ANEL, CSP-CONLUTAS, MPL e movimentos de cultura da cidade interrompiam o tráfego de carros, motos e caminhões num ato que durou 1h, até o meio-dia. A presença e a bandeira do movimento estudantil e da ANEL fortaleceu essa importante movimentação, que tomou a atenção da cidade logo pela manhã.
No período da tarde, os estudantes da ANEL se integraram ao ato unificado das Centrais no centro da cidade, primeiramente com uma panfletagem no calçadão com o material da CSP-Conlutas em atividade do Fórum de Mobilização, que reúne o sindicalismo combativo e partidos de esquerda de Ribeirão e região. Após esse primeiro momento, seguimos em passeata para a Câmara Municipal. Participaram da atividade professores, servidores da USP, bancários, eletricitários, comerciários e nós, estudantes da ANEL.



EM OSASCO ANEL TAMBÉM ESTEVE PRESENTE NO DIA NACIONAL DE LUTA! 11-J


  • A Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL) esteve ao lado dos trabalhadores que fizeram greve e protestaram em todo o país ontem, no dia nacional de luta convocado pela CSP-Conlutas e demais centrais. Em Osasco e Região, os jovens e estudantes da ANEL estivemos desde às 5h da manhã na Fábrica da Natura, na cidade de Cajamar, apoiando a paralisação dos operários dessa fábrica. Mais tarde, juntamente com os trabalhadores da saúde do município de Osasco, protestamos contra o descaso do Prefeito Lapas do PT com a saúde pública da Cidade. Os hospitais e postos de saúde públicos estão caindo aos pedaços, há falta de equipamentos, pacientes são atendidos nos corredores e há muita precarização do trabalho dos enfermeiros e demais profissionais da saúde. Por fim, nos juntamos ao ato unitário convocado pelas Centrais em Osasco. Estivemos junto aos Metalúrgicos, Químicos, trabalhadores da saúde, do comércio, professores e outras categorias percorrendo as principais ruas e avenidas do centro de Osasco. Junto a CSP-Conlutas, servidores da saúde e operários químicos denunciamos a política econômica dos governos do PT e PSDB, que favorecem apenas os bancos e grandes empresários e exigimos uma política econômica a serviço das necessidades dos trabalhadores, a redução da Jornada de Trabalho sem redução salarial e o fim do pagamento da dívida externa e interna e mais investimentos na saúde, educação e transporte. E claro, levantamos bem alto, juntamente com os companheiros da Frente Democrático pelo transporte público de Osasco, a bandeira do passe-livre e da estatização do transporte público.
  • Venha fazer parte da juventude que luta e quer construir um novo futuro. Conheça e construa a ANEL!

4 de julho de 2013

Ocupação da UNESP Rio Claro pode sofrer reintegração de posse.

O movimento estudantil da UNESP tem sido um exemplo, os estudantes conquistaram recentemente grandes vitórias ao ocuparem o prédio da reitoria, esse processo de luta que já dura meses ganhou novo fôlego com a mobilização nacional que vem questionando todos os governos, municipais, estaduais e federal.
Porém a reitoria da UNESP conseguiu um mandato para a reintegração de posse da diretoria da UNESP Rio Claro que está ocupada. Os estudantes estão La há cerca de duas semanas mas teriam até o dia 05 de julho para desocuparem, até lá a polícia pode invadir e forçar a desocupação a qualquer momento.
Essa ameaça da reitoria com o aval do governo do estado de São Paulo é uma clara tentativa de, utilizando a repressão, isolar a luta da UNESP. Amanhã haverá uma reunião no tribunal de justiça de São Paulo para tentar reverter o mandato. Se não houver diálogo com o governador Alckmin e a repressão invadir os muros da UNESP em Rio Claro, Alckmin será o responsável.
O movimento estudantil da UNESP está se reorganizando e se fortalecendo, pois está contagiado pela ousadia das ruas. São milhões pelo país que assim como na UNESP querem mais educação,  mais qualidade, mais direitos, a UNESP Rio Claro não está sozinha, seguiremos lutando até o fim de todas as sindicâncias e punições aos estudantes, e pela legalização do DCE e da representação discente.A ANEL, está ao lado destes estudantes com toda nossa solidariedade e repudiamos frontalmente esta ameaça de reintegração.

-Toda solidariedade à luta da UNESP!
-Contra a reintegração de posse ameaçada pela reitoria e Alckmin!