13 de maio de 2013

UNESP em GREVE: Amanhã (14/05) é dia de luta em toda a UNESP!



Amanhã (14/05) é dia de luta em toda a UNESP!

O movimento estudantil da UNESP está em luta. Os campi de Ourinhos, Assis e Marília já estão em greve em defesa da permanência estudantil e contra o PIMESP. No campus de Araraquara os estudantes ocuparam as salas de aulas contra a repressão e em defesa da moradia estudantil. 

As unidades de Franca, São Vicente, Araraquara e São José do Rio preto, seguindo a orientação do conselho de entidades (CEEUF) realizado em Ourinhos na última semana, irão se somar a paralisação estadual do dia 14/05. Em todos esses campi as assembleias contaram com centenas de estudantes com muita indignação em relação a péssima situação da permanência estudantil. Além disso, hoje (13/05) muitos campi, como Bauru e Presidente Prudente, irão realizar assembleias para votar sua adesão à paralisação estadual. Os estudantes do instituto de filosofia e ciências humanas da Unicamp também irão paralisar suas aulas em solidariedade ao movimento da UNESP. O movimento cresce a cada dia!

A permanência estudantil é o conjunto de políticas e ações que garantem que os estudantes pobres e trabalhadores possam permanecer na universidade e concluir seus estudos. Entretanto, o governo do Estado de São Paulo e a Reitoria da UNESP levaram a política de permanência estudantil dessa universidade a um verdadeiro caos. Há muitas unidades onde sequer existe moradia estudantil ou restaurantes universitários. Nos lugares onde existem são extremamente precários e não atendem a demanda. As bolsas de assistência, que não chegam nem a metade de um salário mínimo, foram cortadas ou reduzidas. E em muitos casos, para ter uma bolsa o estudante deve trabalhar para a universidade!

Para piorar, o governo tucano quer aprovar, sem qualquer discussão com a comunidade acadêmica, um projeto de inclusão (PIMESP) que é uma verdadeira mentira e que não irá incluir os pobres e negros na universidade. Alckimin e o PSDB não abrem mão do seu projeto de universidade racista e excludente. Por isso, o movimento estudantil da UNESP não concorda com o PIMESP e está na luta pelas Cotas raciais proporcionais ao número de negros por estado.

A luta dos estudantes da UNESP é legítima e deve ter todo nosso apoio. Vamos organizar uma grande paralisação estadual amanhã (14/05)! A assembleia nacional dos estudantes livre (ANEL) apoia essa luta e coloca toda sua força para que os estudantes sejam vitoriosos. Por isso, fazemos um chamado a todos os estudantes das estaduais paulistas, e em especial da UNESP, para participar do ato em frente a Reitoria da UNESP (vale do Anhangabaú) e de uma plenária estadual no dia 17/05.